• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
terça-feira - 02/10/2012 - 08:17h
Mossoró

Impressões de uma campanha sem nenhuma novidade

Alguns webleitores pedem a intervenção do Blog para avaliar o atual estágio da campanha sucessória mossoroense, com abundância de pesquisas, atos de intolerância e frenética luta pelo voto.

Resumidamente, posso afirmar, que não há nenhuma novidade à mesa.

Tudo dentro do previsível. Não tivemos qualquer adesão de peso, não houve declaração bombástica e os ‘fatos novos’ existentes só podem ser avaliados mais amiúde com pesquisas qualitativas e não apenas no “achismo” e “olhômetro”.

Este Blog assinalou antes e no início da campanha, que teríamos um prélio renhido, que se afunilaria com disputa entre duas forças tradicionais que normalmente bipolarizam a corrida eleitoral no município.

A propósito, não existe nada de excepcional no que analisei e “antecipei”. Tudo parte de um cabedal de conhecimento, lógica e observação racional da conjuntura.

Desde a pré-campanha existe um favoritismo da candidata Larissa Rosado (PSB), mantido até o momento por todas as pesquisas. Atrás dela, uma candidata articulada e competitiva, Cláudia Regina (DEM), com o suporte de governos estadual e municipal – além de quase 16 anos de hegemonia de poder no município.

Eis uma pergunta frequente que me fazem aqui e no cotidiano das ruas:

– Pesquisa influencia o voto?

Num colégio eleitoral com as dimensões do existente em Mossoró (mais de 164 mil eleitores), suas características sociológicas e a diversidade e volume de canais de informação, creio que é residual a força da pesquisa para mudar voto e tendência.

A importância da pesquisa (manipulada ou não) é no sentido de mexer com a militância, com aqueles “soldados” de infantaria em cada partido-coligação. Levanta ânimo, baixa disposição.

O remédio para suposta pesquisa “falsa”, tenho dito há séculos: pesquisa correta. Se você tem uma, publique.

Continuemos o trabalho.  Corram atrás dos votos ainda dispersos – que são muitos.

Eu estou com a vida feita e minha ‘campanha’ está ganha. Meu ‘mandato’ é vitalício.

Boa sorte.

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Categoria(s): Eleições 2012 / Opinião da Coluna do Herzog

Comentários

  1. Francy Granjeiro diz:

    DESCULPA, MAIS VOU GRITAR…..KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    BOOOOOOOMMMM D+++++++++++ LARISSA vantagem é de 7,3%….
    VAMOS LAAAAA GEEEEEENTE, VAMOS PRA CARREATA DA VITÓRIA NO ALTO DE SÃO MANOEL ….KKKKKKKKKK

  2. Everton diz:

    E o eleitor mossoroense não é mais “besta”. Ele pode até receber dinheiro, mas já tem o seu voto definido. Mesmo porque só Deus e o próprio eleitor sabem em quem vai votar.

  3. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Na minha opinião as pesquisas, em qualquer lugar do mundo, influenciam muito no resultado de uma eleição.
    Seja pelo estímulo que causa nos participantes diretos da campanha, seja pela força que tem para influenciar os indecisos e, principalmente, na definição de voto dos oportunistas, aqueles que nem em sonho ficam com o que está em desvantagem nas sondagens de intenção de voto.
    Até os próprios candidatos sofrem a influência dos números das pesquisas.
    Seja em Mossoró, seja em Natal ou em São Paulo.
    Daí o “jabá” correr solto no relacionamento candidatos/ institutos de pesquisa.
    Até pesquisadores são tentados por emissários de candidatos, que no afã de alterar os números da pesquisa a seu favor distribuem presente e até mesmo dinheiro com os que trabalham na coleta de opinião.
    Alterar uma pesquisa em dois ou três pontos faz uma diferência terrível numa campanha onde a dispusta está acirrada, como acontece em São Paulo, onde Serra está sendo quase que atropelado pelo candidato do PT.
    Em Mossoró não é diferente e nem poderia ser. Afinal, quando se trata de política tudo é válido para os que estão na disputa, já que para estas pessoas a única coisa de feio que existe na política é perder as eleições.
    Observe como os números são diferentes de um instituto de pesquisa para outro. Um dá a disputa empatada, a outra dá uma vantagem de quse 8% a uma determinada candidata.
    Quem quiser se orientar por pesquisa deve tirar uma média de todas as que foram feitas recentemente. Não deve incluir na somatória pesquisas feitas há mais de 15 dias, até porque, mais do que as nuvens no céu muda a preferência do eleitorado.
    Mas que pesquisa influencia no resultado de toda e qualquer eleição, influencia.

  4. Francy Granjeiro diz:

    Corrijo: VAMOS LAAAAA GEEEEEENTE, VAMOS PRA “CARREATA DA DERROTA” NO ALTO DE SÃO MANOL

  5. Rui Nascimento diz:

    Mas que o dinheiro ta correndo solto… Isso ta!

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