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quarta-feira - 23/04/2014 - 08:24h
RN Sem Sorte

Insegurança impõe medo como companhia diária

Prezado Carlos Santos, bom dia.

Venho através desse espaço, mostrar minha indignação diante de tanto descaso para com os serviços públicos de responsabilidade e oferecidos pelo Governo do Estado, especialmente a segurança pública.

Moro em Mossoró desde 1994 e até então não tinha presenciado tamanho estado de insegurança semelhante ao que vivenciamos hoje.

Carlos, estamos sitiados !!! Essa é a verdade.

Ontem, diante a eminência de uma possível greve da PM, prevaleceu (presenciei) o medo que impressionamente contaminou toda a cidade, chegando a inclusive a fechar estabelecimento comerciais mais cedo. A insegurança reina em nossa cidade e o poder público está perdendo visivelmente essa guerra, mostrando todo seu despreparo e incapacidade.

E não bastando, compramos essa briga de termos uma copa do mundo em nosso pobre Estado. Qual retorno positivo teremos dessa copa ?!?!

Os negativos já estamos sentido na pele.

Carlos, não temos como criar nossos filhos da forma que gostaríamos e deveríamos. Vivemos dentro de muros altos, munidos de cerca elétrica, alarmes e etc., sem a capacidade de permitir um simples passeio de bicicleta do nosso filho.

Torço para que esse panorama mude o mais breve possível.

Grato pelo espaço.

Ernesto de Almeida – Webleitor

Nota do Blog – Preocupante, Ernesto.

Eu agradeço aos céus, diariamente, quando consigo sair e retornar em paz ao meu muquiço. É uma benção.

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Categoria(s): E-mail do Webleitor

Comentários

  1. Hermiro Filho diz:

    Ernesto de Almeida,
    E complementando, também andamos assombrados com o trânsito infernal de Mossoró onde muitos imbecis estão toda hora ultrapassando veículos pelo lado do passageiro.
    Só andando olhando pelo retrovisor.

  2. Carlos diz:

    LENDO O POST, LEMBREI-ME DE TRECHOS DA LETRA DESTA MÚSICA QUE TRADUZ NOSSA REALIDADE.

    Nas grandes cidades do pequeno dia-a-dia
    O medo nos leva a tudo, sobretudo a fantasia
    Então erguemos muros que nos dão a garantia
    De que morreremos cheios de uma vida tão vazia

    Nas grandes cidades de um país tão violento
    Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
    Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
    E nada nos protege…

    Nas grandes cidades de um país tão irreal
    Os muros e as grades
    Nos protegem de nosso próprio mal

    A violência travestida, faz seu trottoir

    Muros e Grades
    Eng. do Hawaii

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