Poucos entendem os critérios adotados pela Prefeitura de Mossoró na restauração de algumas ruas da cidade. O cenário é de privilégio e discriminação.
Algumas ruas de bairros nobres e outras de acesso direto à Estação das Artes, onde deve ocorrer o Cidade Junina, passam a ser prioridade. Ou seja, escolhas feitas em termos de maquiagem à festa e prestÃgio aos mais abastados.
O advogado Marcelo Barbosa não se conforma com o que vê e queixa-se com razão. A Prudente de Morais, por exemplo, é o que há de pior, mas não foi priorizada.
Leia o que ele escreve:
Prezado Carlos Santos,
Eu moro em uma das ruas mais deterioradas de nossa cidade, a Rua Prudente de Morais (nas proximidades do Posto Olinda), mas a prefeitura somente tapou alguns buracos, e mal – literalmente falando!
Enquanto isso, algumas ruas que não estão precisando de reparos maiores, estão sendo contempladas com reparos de ótima qualidade.
Diante dessa discrepância, gostaria de levantar uma questão para as autoridades "competentes": Quais critérios são usados para a escolha das ruas que demandam mais reparos e para mensurar os reparos a serem feitos?
Obrigado pela atenção!
Marcelo Barbosa – Advogado – mac_barbosa@hotmail.com























Caro Marcelo estive na audiência pública dos buracos e os representantes da PMM não souberam responder, ou melhor, não quiseram responder. Concordo contigo que existe uma falta de critério lógico no recapeamento. Veja que as principais artérias não estão sendo recuperadas (Prudente de Morais, Delfim Moreira, a avenida principal do Abolição IV, a avenida em frente a COBAL (Marechal Deodoro) e por ai vai. Ainda, temos que reclamar que está faltando engenheiros de trânsito, haja vista que as recuperações não estão levando em conta as mudanças de trajeto e ocasionando inúmeros transtornos aos motoristas da cidade, ou seja, estão deixando o trânsito confuso e aumentando os riscos de acidentes.
Caro Carlos Santos, realmente Mossoró está “tomada” pelos buracos, mas sejamos imparciais na hora de cobrar as devidas providências. A prefeitura deflagrou uma operação emergencial nos últimos dias e o resultado já está sendo sentido em vários trechos da cidade, porém em alguns locais, o asfalto mal acabou de ser passado e a COSERN já abriu aquelas suas crateras antes mesmo do recapeamento “esfriar”. Onde estão os órgãos fiscalizadores do bem-estar da população?? a promotoria pública, o ministério público, que tudo vêem e tudo cobram não têm um dispositivo que obrigue a “quem abriu o buraco, que o feche”??