
Donald Trump e Nikolas Maduro, um duelo desigual (Fotos: Andrew Caballero Reynolds e Frederico Parra-AFP)
Do Canal Meio e outras fontes
Os Estados Unidos parecem estar cada vez mais próximos de realizar uma intervenção militar na Venezuela para derrubar o presidente Nicolás Maduro e o regime chavista que controla o país há 26 anos. De acordo com o New York Times, a CIA recebeu autorização formal do presidente Donald Trump para preparar e realizar ações secretas na Venezuela com o objetivo de promover uma mudança de regime no país. Isso inclui assassinar quem a Casa Branca considere inimigo, como o próprio Maduro.
As ações podem ocorrer com o apoio das Forças Armadas. Cerca de 10 mil soldados americanos foram deslocados para a região e estão embarcados em oito navios de guerra e um submarino nuclear estacionados nos limites das águas territoriais venezuelanas. (New York Times)
Horas após a CIA receber a autorização da Casa Branca, Trump afirmou que os ataques contra alvos venezuelanos podem passar a ser terrestres. Até o momento, os Estados Unidos têm tido como alvo pequenas embarcações que Trump acusa, sem oferecer provas, de estarem transportando drogas. Cinco barcos foram destruídos, matando cerca de 30 pessoas. “Nós estamos claramente agora olhando para o continente, porque o mar já está sob controle”, disse o presidente americano em conversa com repórteres na Casa Branca. (Politico)
A presença militar americana na costa venezuelana é a maior desde que o país invadiu o Panamá, em 1989, para depor o presidente Daniel Ortega, na época também acusado pelos EUA de ser um narcotraficante. Além das nove embarcações que circundam a costa venezuelana, desta vez os Estados Unidos também enviaram caças de ataque F-35B, aviões de transporte como o C-17, além de drones Reaper, que ficaram conhecidos por seus ataques letais no Afeganistão e no Iraque. (Wall Street Journal)
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