O empresário e ex-senador Tasso Rosado está de volta à atividade político-partidária. Inscreveu-se hoje no PMDB em Natal.
Irmão da prefeita Fátima Rosado (DEM) e primeiro componente desse braço familiar do clã Rosado (filho do industrial Dix-neuf Rosado-Odete) a ingressar na política, Tasso nunca disputou cargo público. Ensaiou.
Em 1990 iria ser vice de Lavoisier Maia (PDT), mas problemas burocráticos de registro partidário o alijaram. Vingou o nome de Arnóbio Abreu (PMDB) para o lugar.
Ele chegou ao Senado em 2001 como segundo suplente do então senador Fernando Bezerra em 2001. Ambos estavam no PMDB.
Fernando fora chamado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para ser ministro da Integração. O primeiro suplente, Agnelo Alves (PMDB), era prefeito de Parnamirim. Não assumiu.
A nova filiação de Tasso, a princípio, não tem relação direta com as eleições de 2010. É uma forma de apreço a Fernando Bezerra, com quem ele se afina e agradece a ascensão em 2001. A oportunidade foi decisia à sua vida num momento extremamente difícil.
O ex-senador Fernando Bezerra ingressou outra vez no PMDB no dia passado. Tasso seguiu-o no gesto.
A nova filiação não é sinalizadora de candidatura. Contudo dá amparo legal à opção de seu nome à ala política de sua irmã em 2010.
Sem dúvida, que num comparativo com Gustavo – seu irmão e prefeito de fato de Mossoró -, Tasso sobra em conceito público. Tem biografia. O mano e pretenso candidato a deputado federal sequer tem profissão definida.
Portanto, olho em Tasso. Ele está na área.
Veja AQUI o primeiro pronunciamento de Tasso como senador da República, no dia 30 de janeiro de 2001.























DIANTE ESTE CENÁRIO, JÁ PÁIRA NO SEIO DO PEEMEDEBISMO HISTÓRICO O FATO DE QUE TASSO LEVOU PARA ELE O COMANDO DO PMDB DE MOSSORÓ, MAS NÃO TERÁ O APOIO DOS ANTIGOS DO PARTIDO,QUE NUNCA ASSIMILARAM A UNIÃO DE ALUIZIO ALVES E VINGT ROSADO.