Em sua passagem nessa segunda-feira (5) por Caraúbas, o governador Robinson Faria (PSD) assinou ordem de serviço para construção da Escola Assentamento 1º de Maio (veja AQUI).
A ocasião serviu também para ele incorporar uma faceta messiânica e discurso espiritualista até então desconhecidos.
Com o braço direito erguido, mão aberta, Robinson Faria convocou dezenas de pessoas presentes ao evento administrativo para uma espécie de culto, encarnando o papel de pregador.
Outras autoridades, comissionados da prefeitura local e populares repetiam sua fala e gestual, numa cena que em nada deixou a dever a qualquer missionário televisivo.
“Com Deus no coração, com fé na alma, vamos em frente, que vai dar tudo certo!”, pregou o ‘irmão’ Robinson Faria, comandando legião de seguidores.
“Já deu tudo certo, já deu tudo certo”, repetiu ele sob aplausos efusivos, mantendo o braço elevado, enquanto uma música incidental e instrumental (em serviço de som) ecoava no local, dramatizando mais ainda a ‘liturgia’.
Que assim seja!
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Em nome de Jesus. Kkkkkkk.
Precisa dizer eu me caguei todo? Preciiiiiiiiisa??????
Não!
Paz do Senhor, irmão Amorim.
ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
P.S – Será que o ‘Senhor’ ouviu esse ‘aleluia’ ou tenho de gritar mais alto ainda?
Realmente, está dando certo só para ELE, mas para funcionalismo que vem há oito anos sem REPOSIÇÃO salarial e salários atrasados, décimo terceiro atrasados e vem fazendo políticas públicas em detrimento de classe que vem sofrendo aos longos dos anos.
os pastores VALDOMIRO, SILAS, EDI MACEDO, dentre outros que se cuidem.
Lembrei-me do famoso livro do grande autor ERASMO DE ROTTERDAM, intitulado “O ELOGIO DA LOUCURA”. O Robinson parece até estar vivendo fase delineante de um preocupante quadro do famoso “Delirium Tremens”. Para conhecer melhor o PMD de livro Robinson Faria (Só Faria !) sugiro ler essa importante e famigerada obra. Nunca uma famosa obra universal esteve tão contextualizada com o cenário político vivenciado pelo Robinson como essa em epígrafe. Esse clássico livro escrito em 1509 apresenta a loucura. É como se ela (loucura) narrasse suas aventuras e suas perícias no reino dos homens. De forma satírica Erasmo de Rotterdam mostra que a loucura é filha do Deus Plutão, e que possui como companheiros inseparáveis: o amor-próprio, a adulação; a volúpia; a irreflexão; a delícia; o esquecimento; o riso e o sono profundo. A partir dessa genealogia, a obra busca comprovar a presença da loucura nas mais diversas esferas da existência humana, como a velhice, o casamento, a política e a religião. E é justamente sobre este último tema que a obra é mais feroz. Erasmo ataca não só monges, padres e sacerdotes, com também ironiza diversos ritos católicos da época. Tem uma linguagem mais rebuscada, o que tende a dificultar um pouco seu entendimento. Mas nada que prejudique a excelência do livro.