A vontade era tanta que, logo na primeira onda, a prancha quebrou. Foram pouco mais de dois minutos até que Italo Ferreira – potiguar de Baía Formosa, filho de ‘seu’ Luizinho que vendia peixe e de dona Katiane – nadasse à areia para recomeçar. O que parecia um mau presságio, porém, não passou de um leve percalço.
No mar revolto de Tsurigasaki, o surfista brasileiro enfileirou manobras e garantiu o primeiro ouro da história do surfe em Olimpíadas.
Italo, agora, chega a um feito e tanto. Campeão mundial de surfe em 2019, o potiguar de Baía Formosa agora também soma o título olímpico.
O primeiro do Brasil em Tóquio. Diante do japonês Kanoa Igarashi, que eliminou Gabriel Medina na semifinal, o potiguar entrou para o rol de heróis olímpicos do país.
Italo superou Igarashi com sobras. Apesar da quebra da prancha logo em sua primeira tentativa de manobra, o brasileiro não desanimou. Agressivo durante toda a bateria, conseguiu três boas notas, o suficiente para deixar o japonês em combinação. No somatório final, 15,14 contra 6,60 do rival.
A festa começou antes mesmo do fim, a dois minutos do sinal tocar. O ouro já estava garantido.
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Nota do Blog – Ferreira não é o queridinho da mídia nacional, trono que cabe ao midiático Gabriel Medina. Mas, é um legítimo campeão, com uma história de permanente superação. Emocionou-se ao ser entrevistado, fez o repórter chorar e chorou também, ao lembrar que infelizmente sua avó não estava viva para vê-lo triunfar.
Bravo!
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A mídia nacional empurrou na goela dos brasileiros que o Gabriel ia conquistar ouro, prata, bronze, ferro, alumínio, cobre e o escambau. Era de ‘fazênojo’.
Tradução:
Deu chabu e eu ‘axeifoipôco’.
É claro a preferência da mídia a Medina.
Mídia parcial redendo-se aos patrocinadores; vergonha.
Salve Ítalo de Baia Formosa!
Parabéns!
👏👏👏👏👏