Apesar de vencer no Senado e conseguir a instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) exclusiva da Petrobras, a oposição vai continuar lutando pela CPI mista, formada por deputados e senadores. Líderes oposicionistas acreditam que, na CPI mista, as investigações serão conduzidas com maior participação da oposição já que, no Senado, a CPI – que deve ter início na próxima terça-feira (6) – terá maioria governista. Com isso, a oposição teme que as investigações sejam prejudicadas.
“Agora se percebermos manobras governistas que procrastinem a CPMI, nós evoluiremos direto na CPI, porém, o mais importante neste momento é que uma das duas CPIs comece logo”, avisou o líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN). Líderes partidários da Câmara e Senado devem se reunir na próxima terça-feira (6) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pressionar pela instalação da CPI Mista.
Fato determinado
Apesar de ter pedido, nessa terça-feira (29), as indicações para compor a CPI exclusiva no Senado, Renan anunciou que vai recorrer ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão da ministra Rosa Weber, divulgada semana passada, que acatou liminar da oposição para que a comissão parlamentar de inquérito funcione com fato determinado.
“Tenho certeza de que até terça-feira nós haveremos de encontrar um modus vivendi para que a CPI do Senado seja cotejada com a CPMI para que não haja disputa entre as duas Casas e que se possa, de comum acordo, estabelecer a implantação ou instalação da comissão, com data marcada, com o calendário definido”, disse Agripino.
Com informações da Assessoria de Imprensa de José Agripino.
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