O arranca-rabo que provocou redemoinho nas relações entre a maioria dos vereadores e o presidente da Câmara de Mossoró, Júnior Escóssia (DEM), deve ser aplacado nesses dias. Pode anotar, por favor.
Não deve ir muito adiante a arenga pública, em que vários vereadores andaram se mexendo para ejetá-lo da cadeira presidencial. Não significa que a crise esteja debelada.
A idéia de deposição de Júnior caminha ao desmanche, por falta de substância argumentativa (e legal), além de fôlego dos próprios articuladores. Mesmo assim, ninguém espere uma acomodação de compadrio adiante. O clima continuará tenso. É a metástase do legislativo mossoroense.
A reportagem especial sobre essa conturbação, que o semanário "Jornal Página Certa" publicou neste domingo (13), arrefeceu os ânimos. Júnior agiu como um "homem-bomba" no estilo radical do "Hezbolah". Foi claríssimo:
– Eu não cairei sozinho…
Para bom entendedor.























Carlos Santos,
esses vereadores de Mossoró são uma comédia (ou uma tragédia?).
Eles se comportam e agem como os petistas no Governo de Fernando Henrique Cardoso. Esses gritavam: Fora FHC! Ora, Fernando Henrique foi eleito democraticamente e só poderia sair legalmente como saiu Fernando Collor… Da mesma forma, o Presidente da Câmara só sairá legalmente num processo em que haja apresentação de provas concretas de crimes contra a sua pessoa. Mas parece que os outros vereadores têm medo de apresentar essas provas…