O ex-deputado estadual Laíre Rosado (PSB) tem um bom motivo para acionar sua bem-remunerada equipe de advogados. Ou ficar calado, em tom de consentimento.
A Câmara Municipal de Mossoró em sua sessão ordinária de hoje, dedicou tempo considerável dos trabalhos, para assacar uma série de classificações pejorativas contra ele, atingindo sua honra. A verborragia jogou Laíre na direção do Código Penal.
O vereador Chico da Prefeitura (DEM) repetiu diversas vezes que em vez de focar atenção na Casa, a imprensa deveria exumar a vida pública do ex-deputado. As considerações, repetidas, eu prefiro nem publicar. Não é porque discorde do vereador ou não, mas para zelar este espaço aos olhos do webleitor.
Também sobrou para o filho caçula de Laíre e da deputada federal Sandra Rosado (PSB), Lahyrinho Rosado, pré-candidato a prefeito. Não faltaram insinuações sobre o comportamento social de Lahyrinho e a vida política da mãe, Sandra.
A vereadora Izabel Montenegro (PMDB), ex-aliada do grupo, assegurou que "é isso e muito mais" em seu aparte. Outros vereadores gesticulavam em endosso, no que parecia uma corrente majoritária da Casa.
É bom salientar, para conhecimento da maioria que desconhece a história política de Mossoró, que pela primeira vez, desde 1948, o rosadismo não tem um único componente do seu sistema político na Câmara de Vereadores.
Caro Jornalista Carlos Santos,
A respeito de sua nota sobre aperte ao pronunciamento do Vereador Chico da Prefeitura, tenho a esclarecer que foram exatamente estas as minhas palavras:”Agradeço ao aparte ao nobre Vereador e ratifico o meu pronunciamento quanto ao pré-julgamente da totalidade desta Casa Legislativa por parte da imprensa, inclusive recebi um email do jornalista Bruno Barreto do Jornal o Mossoroense com uma entrevista do Promotor Dr. Eduardo Medeiros em que ele falava que estava investigando o Poder Executivo, Legislativo e UERN, quanto ao Poder Legislativo ele dizia que ainda não queria falar muito para não ter depois de retificar o que declarará, quanto a UERN ele tinha fatos novos extremamente graves, porém o jornalista voltava a puxar o assunto Câmara, isso por mais de uma vez, portanto o foco preferencial é Câmara”. Lamento que estas palavras tenham sido disvirtuadas e coloco a disposição de quem quer que seja a fita com a gravação da minha fala.
Izabel Montenegro