• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 10/05/2015 - 04:04h
Ira!

Letra e Música – 208

Há tempos o Blog não publica essa seção, o Letra e Música. Não é por falta do que postar, mas um certo desapontamento com os rumos da música que se faz hoje por aí.

Quase nada escapa.

E, por favor, não veja nessas palavras a gênese de um hipotético manifesto preconceituoso.

Particularmente, ouço de tudo ou quase tudo.

Mas estamos realmente empobrecidos e vítimas de uma avalanche lixomusical como nunca antes na história desse país.

Mas de volta, recorro à Ira! Ao Ira!, como queira

Essa banda paulistana nos oferta “Poço de sensibilidade“.

É uma gravação no projeto acústico da MTV.

Vale curtir.

Por entre ruas, entre carros e placas
Luzes, cheiros e toques

Eu sou um poço de sensibilidade
te buscando na cidade
Eu sou um poço de sensibilidade

Entre veludos e cetins
Fantasias e brinquedos
Desejos e um certo medo
Cheiros e toques

Eu sou um poço de sensibilidade
Te buscando na cidade
Eu sou um poço de sensibilidade

O seu sorriso no meu dia-a-dia
A sua palavra em meu vocabulário
Minha professora, eu aprendi tudo errado
Te buscando na cidade
Eu sou um poço de felicidade

Com seu nariz furando o vento
Com um certo ar de autoridade
Eu fico louco, louco de saudade
Sou um cara afortunado
perto de ti eu sou um poço de sensibilidade.

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Categoria(s): Letra e Música

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    ” estamos realmente empobrecidos e vítimas de uma avalanche lixo musical como nunca antes na história desse país”
    E de quem é a culpa da existência desta enxurrada de lixo musical?
    As rádios. As rádios que tornaram conhecidas músicas como FÃ DE ELIANE, de um tal de Chico Lopes, e ainda não satisfeitas, tocaram até cansar MINHA GAROTA do Raimundo Soldado.
    Eu já cansei de implorar por uma hora na madrugada para resgatar as grandes canções da nossa MPB.
    Só para exemplificar:
    Hoje é o dia das mães. Certamente todos ouvirão a linda canção MAMÃE, imortalizada na voz da Ângela Maria, mas quase todos continuarão desconhecendo uma outra linda canção que homenageia as mães e que foi gravada pelo excelente cantor Leonardo Sullivan.
    MÃE, UM PEDAÇO DO CÉU
    Leonardo Sullivan

    Para mim sou grande
    Mas pra ela pequenino
    Sou adulto mas pra ela sou menino
    Quando olha pra mim seus olhos brilham
    Um amor feito de sonho
    De alegria e de esperança

    Se estou junto dela sou criança
    O mundo é muito mais bonito
    Sem pecado e sem perigo
    E ninguém no mundo vai gostar de mim
    Como ela gosta

    Se eu estou errado ou certo não importa
    Na alegria ou na tristeza ela está sempre comigo
    Na hora do prazer me lembro dela
    Mas na hora da tristeza e da saudade
    É meu abrigo

    Por mim ela não mede sacrifícios
    Pode parecer difícil que alguém ame desse jeito
    Acontece que ela é a minha mãe
    E mãe é sempre assim

    Mãe, palavra que Deus inventou
    Um anjo que à Terra chegou
    Voando nas asas do amor
    Mãe, palavra mais doce que o mel
    Talvez um pedaço do céu
    Que Deus transformou em mulher.
    ////
    Leonardo Sullivan esteve em Mossoró neste final de semana. Na propaganda do seu show falavam apenas LEONARDO e repetiam LEONARDO várias vezes. Apenas uma vez falavam Sullivan. Todos nós sabemos porque fizeram assim. Leonardo Sullivan, que lançou músicas como Memórias, Evidências, Meu Dilema e centenas de outros sucessos, não merecia que para levar público a uma apresentação sua fosse preciso confundi-lo com o Leonardo da dupla Leandro e Leonardo.
    É preciso que alguém faça este programa na madrugada para avivar na memória de todos a boa música. Poderia ser o Carlos Santos, que tão bem conhece a MPB e sente, tanto quanto eu, a dor de ver ser mergulhada na vala do esquecimento o melhor da nossa música.
    Uma hora na madrugada para Carlos Santos. Para mim já me convenci que é impossível. E assim, só me resta fazer tal qual Rick Blaine, personagem imortalizado por Humprey Bogart, no final de CASABLANCA, que ficou acenando para o avião e desejando felicidades para o grande amor da sua vida; ficar desejando sucesso ao programa do Carlos Santos que tornará mais agradável as madrugadas mossoroenses.
    Um bom domingo para todos.

  2. ROSANA diz:

    Eu até gostava do Ira, mas depois que o Nasi declarou que era um tipo de “Suputinho”, homem promíscuo, não consigo mais ouvir as músicas desta criatura repugnante. Achei bem feito sua interdição, não vou dizer que ele respira droga, porque ele respira cocaína.

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