Veja o exemplo do destino do PP no RN, após a morte ano passado do seu dirigente máximo, o deputado federal Nélio Dias. Virou acessório e mero penduricalho do PMN, dirigido pelo presidente da Assembléia Legislativa, Robinson Farias.
Isso não é feito de modo camuflado ou sob qualquer maquiagem. O PP é claramente monitorado de fora para dentro por Robinson. Aboletou no comando da sigla um homem de sua confiança, Pedro Lisboa. Pronto.
Por essa e por outras, não entendo o porquê de tanto debate em torno da fidelidade partidária, com cassações de mandatos etc. O faz-de-conta não é culpa da Justiça Eleitoral, que apenas arbitra a lei – produzida pelos congressistas.
O problema é lá em cima, apesar do odor insuportável vir debaixo.
Carlos, dileto amigo. Não quero comentar coisa nenhuma. Quero dizer-lhe que sou leitor e fã. Siga. Tenho inveja de Turbay. minha casinhola reclama a sua ausência. Um forte abraço.