Andarilho, passeio pela cidade de Mossoró e espio seu lado que praticamente é despercebido pela maioria de nós.
Antigas construções, detalhes arquitetônicos que encantam, vão-se tornando escassos. O velho, dizem, precisa dar lugar ao novo e funcional. Ah, tá!
Na Praça Alípio Bandeira, pertinho do Mercado do Alto da Conceição, fachadas que lembram um passado de 70, 80 anos ou mais, espelham um belo traçado de casas em estilo barroco colonial (corrijam-me, senhores e senhoras arquitetas).
Uma, com frente muito bem cuidada e de respeito a tantos detalhes; outra, em escombros, abandonada.
Poderíamos ter um inventário oficial e no campo de estudos universitários sobre esse acervo imóvel, ainda vivo, em Mossoró.
Infelizmente, já não existe mais boa parte do que encantava meu olhar de menino curioso.

Casarão em ruínas contrasta com a casa de frente perfeita, na mesma Praça Alípio Bandeira (Foto: BCS)
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Parabéns, Carlos Santos, por abordar este tema. Existe uma pendência quanto ao inventário de imóveis que guardem nossa memória, seja por ter acolhido algum evento histórico, seja por reproduzir a produção cultural de uma época. Estes imóveis são, por suas particularidades, difíceis de manter e reformar, e isso faz com que muitos fiquem abandonados e findem sendo derrubados nos finais de semana prolongados. Uma medida viável, barata e imediata, ao menos, pode ser tomada: que se faça o registro fotográfico e a transposição gráfica dos projetos originais destes imóveis, registrando detalhes e medidas para consulta de estudantes e profissionais de engenharia e arquitetura ou designers, estimulando o conhecimento destas obras. Seria um paliativo enquanto não existe um projeto de conservaçao da memória urbana.
NOTA DO BLOG – Obrigado pela intervenção, Julinho. Abraços e bom fim de semana.
Este imponente Casarão Senhorial segundo me consta or informação verbal pertenceu ao famoso cidadão popularmente conhecido como “Wuincas de Cravo”, cujo nome civil ainda não conheço mas vou procurar saber.
NOTA DO BLOG – Importante intervenção, Marcos. Obrigado e bom fim de semana.
Corrigindo : …Pertenceu ao Sr. QUINCAS DE CRAVO “.