segunda-feira - 02/12/2013 - 21:10h
Xavier Júnior

Médico cobra respeito funcional a profissionais de carreira

Carlos Santos, boa noite.

Isso não passa de uma coisa intrigante! (Leia: Rosalba e Garibaldi recebem médicos cubanos em Natal).

Dão valor aos médicos de fora mas esquecem os do estado. Pagam um neurologista com 26 anos de carreira e 40 horas semanais uma quantia  de três mil reais por mês, por não estar incluso num plano de carreira, por pura insensiblidade administrativa dessa desorientada Sesap (Secretaria Estadual da Saúde), de uma burocracia anti-funcionários jamais vista…

São mais de 300 servidores esperando uma inclusão nesse plano por mais de 3 anos e nada  foi resolvido em favor de algum servidor.

Espero que aos colegas cubanos seja dada alguma real atenção, não arrumem uma salinha com Dipirona dentro e que eles não se tornem  apenas mais um para encaminhar pacientes para os hospitais de urgência, onde a precariedade já é reinante, onde para se realizar uma punção lombar – pra diagnosticar uma meningite, ocupamos um corredor lotado por falta de uma sala para tal, onde pessoas morrem todo dia por falta de UTI e outras necessidades básicas.

Não usem uma peneira, assumam a catástrofe que está instalada e olhem pelos que por muitos anos já vêm sustentando essa estrutura falida da Saúde nas costas. Achem saídas adminstrativas urgentes.

O Hospital Sírio-Libanês está longe de  Mossoró.

Boa noite.

Xavier Júnior – Médico

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Categoria(s): Saúde

Comentários

  1. erivan diz:

    Conheço e adimiro muito o trabalho desse medico mas nao concordo com ele , quantas e quantas pessoas morreram nos corredores do HRTM por nao ter no bolso 5 ou 10 reais pra realizar tal procedimentos . Infelizmente a maioria dos medicos SÓ dao valor ao DINHEIRO . entao agora eles ficam preoculpado com os colegas de profissao . Tenho uma vizinha que fraturou o umero e foi pro HRTM quando chegou la o medico de plantao em vez de fazer a cirurgia colocou uma imobilizacao e mandou pra casa. Sabe qual foi o resultado? Ela perdeu tempo, isso foi o que o medico de natal falou . E ainda disse que aqui em mossoro SÓ tem medicos burro e nao podia fazer nada pois a paciente perdeu muito tempo . Agora eu pergunto: se ela tivesse no bolso 5ou 10 mil reais eles teriam ou nao teriam feito a cirurgia . QUE VENHA OS CUBANOS .

    • erivan diz:

      Outro detalhe, se essa senhora fosse a mae desse medico será que ele teria feito esse serviço sebozo?

    • RC 50 diz:

      Caro Erivan,excelente observação,Existem Clínicas em Mossoró cobrando cerca de R$ 200 paus por consulta e tem delas que não dão direito nem ao retorno,Hospitais públicos sucateados,fruto de gestões que o próprio Dr Xavier ajudou a chegar ao poder,em Mossoró tem uma rede de clínicas privadas formando uma frota combinada que não tem o menor interesse que os médicos cubanos venham,por que eles sabem muito bem que a concorrência é de qualidade e gratuita,venham os Cubanos Humanos por que aqui o cipó de aroreira desce no lombo dos menos favorecidos pelo corrompido SUS,sem pena e sem dó.E assim caminha a desumana medicina privatista no Brasil.É só!

  2. jb diz:

    Já que o O Hospital Sírio-Libanês está longe de Mossoró. Vejamos o que nos diz um que está perto do Sírio-Libanês

    Claudio Lottenberg
    “O Programa Mais Médicos trará benefícios inegáveis”

    O presidente do Hospital Israelita Albert Einstein afirma que a iniciativa do governo federal ajudará uma população que sofre, sem saber, de males como diabetes e hipertensão.

    ISTOÉ –
    Como considera a reação negativa de boa parte dos médicos brasileiros?

    CLAUDIO LOTTENBERG –
    Questiono-me se nós médicos não temos sido excessivamente reativos ao programa. Os profissionais do Exterior não vão competir em São Paulo. Eles estarão no interior do País, como no Acre, Estado onde o governador Tião Viana disse não conseguir médicos intensivistas nem por R$ 25 mil. Não se pode lidar com um problema dessa magnitude na base do contra ou do a favor. É uma questão de saúde pública que tem inúmeros desdobramentos sociais.

    Segundo o Dr LOTTENBERG, “Não se pode responsabilizar os médicos pela carência da assistência em localidades mais distantes ou pelo fracasso de um sistema de saúde. Boa parte da população está com essa impressão, que não é real (…)

    ISTOÉ –
    Que mudanças terá o currículo da faculdade de medicina a ser lançada pelo Einstein em 2015?
    Quero que o médico entenda que a saúde depende de financiamento, acesso e humanismo. Medicina não consiste apenas em tecnologia, mas é, antes disso, envolvimento e confiança.

    //www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/332642_O+PROGRAMA+MAIS+MEDICOS+TRARA+BENEFICIOS+INEGAVEIS+

  3. xavier junior. diz:

    Só complementando Caro Erivan e Jb. Em momento algum fui contra a vinda de médicos de fora pra melhorar nossa caótica situação, pelo cotrario, achei ridícula a postura daqueles de Fortaleza. Os estrangeiros estejam aqui ou em qualquer parte nada poderão fazer sem as condições basicas de trabalho. Não adianta apenas dizer que tem médico e nao ter mais nada pra realizar um bom trabalho. O fato de muitos médicos não estarem nos interiores se deve aos calotes sucessivos dessas perfeituras de interior, que contratavam um médico com um bom salario e ao final pagavam a metade…O governo federal com certeza não fará isso.
    O que destaco aqui é o desprezo e a falta de atenção por parte das secretarias de estado do Rn com os nossos médicos que sem condições trabalham nos hospitais publicos. Que por falta de vontade não regularizam a situação dos servidores de anos de trabalho.
    E o Sirio-Libanes : Bem, numa emergencia não dá tempo de voar pra lá, porque em outros casos eles correm rapido pra São Paulo. Nos hospitais de urgencias com todos os defeitos é onde ainda existe uma equipe pronta para a maioria dos casos.
    Sim, atualmente também não atendo em hospital particular não, por problemas de saude e tambem por eles ja tem suas equipes montadas.
    Obrigado pelo espaço caro blogueiro.

  4. RC 50 diz:

    A visão de um inglês sobre os médicos cubanos no Brasil
    Autor: Fernando Brito
    O inglês Anthony Boadle é correspondente da Agência Reuters no Brasil desde o ano passado. E deu “um banho” em muitos dos repórteres brasileiros que cobrem a atuação dos médicos cubanos no país, dentro do programa Mais Médicos.
    Boadle, simplesmente, ouve o que as pessoas têm a dizer, em lugar de procurar dirigir o que dizem.
    Ouve as pessoas simples e consegue transmitir o que elas sentem. Não confunde ser imparcial com ser ranzinza ou advogado do diabo. Está ali para ver e descrever situações, não para arranjar defeitos ou fazer propaganda.
    Ouve quem é contra, ouve quem se beneficia.
    Fala, é claro, dos efeitos políticos que o programa traz para Dilma, mas isso é mostrado como uma consequência, não um objetivo sórdido.

    É bom trabalho profissional, é bom conhecer a realidade.
    Médicos cubanos atendem aos pobres
    do Brasil e dão impulso a Dilma.
    Anthony Boadle

  5. luiz diz:

    Os medicos brasileiros antes de pletear mais respeito para com eles deveriam primeitos respéito seu objeto de trabalho que é o ser humano. Na qual eles tratam com descasos.

  6. Paiva Lopes diz:

    Qta falácia e baboseira .Deixemos de votar nos mesmos e tentemos novos dirigentes com outro pensamento.Se não der certo, mudemos novamente.Talvez um dia melhore.Qto aos médicos cubanos, faça a prova e, tudo nem.Não vejo haver concorrência .E aqueles petistas que fazem tanto auê que marquem uma consulta com eles.Ta resolvido.

  7. M.D.Rufino. diz:

    Qual o salário do médico, mais médico? Será que ele recebe este salário ou vai para Cuba? `Por favor nobre jornalista Carlos Santos, nos respondem!

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