Marcar posição em 2008 e fechar a porta às surpresas.
Essas são as prioridade do grupo da deputada estadual e secretária da Agricultura do RN, Larissa Rosado (PSB), para este ano. Em sua entrevista hoje ao Jornal de Fato (veja síntese em duas postagens mais abaixo), ela deixa transparecer mais medos do que vigor e convicção.
Apesar de não saber se será candidata a prefeito outra vez (já fora em 2004), Larissa e seu sistema político jogam cartada decisiva. O maior temor, não é de outra derrota à prefeitura, mas abrir espaço ao surgimento de outro nome político a lhe causar estrago.
Foi assim que ocorreu com a atual prefeita Fafá Rosado (DEM), introduzida na política em 2000 pelo esquema de Larissa. O engenheiro Marcelo Rosado (PR), secretário estadual do Desenvolvimento, é o nome em questão. "Eu costumo sempre lembrar o reitor (da Uern) Milton Marques", sinalizou Larissa, conscientemente ou não, exorcizando a Marcelo ao invocar outra opção.
Também se sente acuada em face de denúncias que pairam em torno do pai, ex-deputado estadual Laíre Rosado (PSB). Daí o alerta. Se for fustigada, o seu grupo não hesitará em mexer no vespeiro do escândalo "A Máfia dos Homens de Branco", em que o marido da prefeita Fafá Rosado (DEM), deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), é figura proeminente. Está sob investigação da Polícia Federal.
É ainda visível, a insegurança de Larissa quanto à própria governadora Wilma de Faria (PSB). Em 2004, o então deputado estadual e candidato a prefeito com apoio de Wilma, Francisco José (que era do PSB), acabou cristianizado em campanha. Ela apareceu em apenas dois finais de comícios a ajudá-lo.
Não é por acaso que a deputada resgata a imagem do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB).
Na mesma entrevista, Larissa Rosado engasga-se com a realidade que seu grupo teima em não aceitar: está corroído, a cada eleição, pela desnutrição eleitoral. Não admite o que não se pode esconder nem mentir: desde 1988 que o rosadismo não conquista a prefeitura e decresce em votos. São cinco campanhas.
Somente em 1992 a sua mãe, hoje deputada federal Sandra Rosado (PSB), foi eleita vice do tio Dix-huit Rosado (PDT), tendo presença decisiva à vitória. Porém pouco tempo depois rompeu com ele. Assumiu por cerca de 69 dias a prefeitura como titular, devido a morte do prefeito, no dia 23 de outubro de 1996.
O que a entrevista oferece de melhor, só é possível captar com a leitura das entrelinhas e filigranas. Daí se chega a uma compreensão da conjuntura política mossoroense e o pensamento do triunvirato Sandra-Laíre-Larissa Rosado.
Não entregar de mão beijada o espaço conquistado há décadas. Passa por aí a base do raciocínio de combate do rosadismo. No tombadilho de sua nau capitânia, o trio familiar medita à exaustão. Sabe que 2008 pode ser o mais longo dos anos. É uma reprodução da "Batalha de Trafalgar".
Admite perder com Larissa, mas na expectativa de salvar a esquadra para o tudo ou nada de 2010. Haja fôlego! Próprio de um Almirante Nelson.























carlos não sou cidadã mossoroense mais pelo que leio na imprensa não vejo muita substãncia nessa candidatura de marcelo,me parece mais uma candidatura de laborátorio,imposta.qual a diferença entre fafá e rosalba,uma não dá um passo sem combinar com a outra,até porque fafá hoje é prefeita graças a rosalba,isso não quer dizer que ela não possa voar mais alto e se libertar,o que acho difícil agora.quanto a larissa,é uma pena que o psb não lhe garanta apoio incondicional para ela ir pra perder ou ganhar.em relação as ameaças ao deputado primeiro damo é lamentável que onde vc olhe a poeira da corrupção lhe espreita.mossoró merece coisa melhor!