quarta-feira - 02/12/2009 - 20:20h

Micarla baixa tom de voz e tenta acordo contra ICMS

No final da tarde desta quarta (2), a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), acompanhada de uma comissão de vereadores, visitou o presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Robinson Faria (PMN).

O objetivo do encontro foi pedir uma solução alternativa com relação ao projeto de redistribuição do ICMS. Segundo Micarla, a matéria "é um crime contra Natal". Para ela a redistribuição além de retirar dinheiro dos municípios produtores, não vai resolver os problemas das cidades pequenas.

“O motivo da nossa visita é para que possamos mostrar todo o sofrimento da cidade e dos outros municípios que estão em iminência de perder seus recursos. Com esse projeto Natal perderia quase R$ 20 milhões de seu orçamento. Cinco a menos para a educação e três a menos para a saúde. Vim aqui pedir ao presidente desta Casa para intervir e nos ajudar a resolver esta situação sem que ninguém seja prejudicado”, disse a prefeita.

Micarla disse ainda o seguinte:

– Não estamos aqui para prejudicar ninguém nem pressionar politicamente. Hoje viemos mostrar que os representantes de Natal estão unidos a favor da cidade. Esta é uma luta do bem, queremos chegar a um denominador comum, onde só haja um vencedor, os municípios do RN.

O presidente da AL agradeceu a visita e falou que concorda com a prefeita no sentido de convergir. 

Também participaram do encontro os deputados estaduais José Dias (PMDB), Raimundo Fernandes (PSB), Nélter Queiroz (PMDB), Paulo Davim (PV) e Ricardo Mota (PMN).

Nota do Blog – Passado praticamente 24 horas da decisão tomada pela AL em uma de suas comissões ténicas, a prefeita baixa o tom da voz e muda discurso.

Correto. Ela tem mesmo que defender os interesses da capital.

Mas é sofisma raciocinar e vender imagem, que os "deputados estaduais" sejam capachos da Prefeitura do Natal. Eles são estaduais.

Na hora que os candidatos da prefeita forem percorrer o sertão que ela quase não conhece, descobrirão isso.

Quanto aos prefeitos, também estão certos na luta.

Contudo é coerente se encontar meio termo. A começar pela boa gestão. A empresa pública é um bem comum e não de grupos ou famílias.

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