Em sua passagem hoje por Natal, para inauguração da Escola de Ciências e Tecnologia da UFRN, o ministro da Educação, Fernando Haddad, ouviu apelo direto da goveradora Rosalba Ciarlini (DEM).
Ela cobrou apoio à formalização de parceria que possam alimentar financeiramente a Universidade do Estado do RN (UERN). Há meios legais para isso, mesmo a instituição não pertencendo à estrutura indireta do Governo Federal.
Nota do Blog – Paralelamente, há movimento no sentido de federalização da Uern.
Existem componentes econômico-financeiros, pedagógicos e políticos nessa costura, que depois o Blog abordará.
A Rosalba Rosado utiliza dois pesos e duas medidas, navegando de forma escorregadia e inconsistente entre discursos e atitudes díspares – ora enfraquecendo a UERN, cortando o seu orçamento em 30%, contribuindo assim para vicissitudes indescritíveis em seu processo de manutenção administativa, ora solicitando, de forma a jogar para a platéia, “apelo” para que o Ministro da Educação ajude a UERN, numa jogada maquiavélica insubsistente, de atribuir as dificuldades vividas pela UERN, à falta de apoio do governo federal. Causa asco essa ridícula postura.
Estou no aguardo da abordagem do blog sobre esse assunto. Na verdade, muito oportuna nesse momento. Manda aí, vai!
Concordocom tudo que foi dito.
concordo com tudo com que foi dito
É muito fácil jogar para outras estâncias a verdadeira função da unidade federativa do RN. A UERN é um patrimônio do Rio Grande do Norte, logo deve ser estruturada por este. Uma alternativa viável é que seja viabilizada a autonomia financeira da instituição. Este fato já ocorreu com a USP e UNICAMP na região sudeste e, mais próximo, no Estado da Paraíba com a UEPB, a qual ganhou autonomia financeira no ano de 2005 durante o governo Cássio Cunha Lima através de PL aprovada pela Assembléia Legislativa, concedendo 2% do PIB do Estado para a universidade. Hoje em dia, a UEPB está atrás apenas das duas universidades paulista no concernete à investimentos em estrutura física e na remuneração de seus funcionários, chegando um professor ter um teto salarial de 16 mil reais. A repercussão desta autonimia é vista no padrão de qualidade do ensino e na satisfação do funcionalismo que na realiza greve a mais de sete anos.
Gostaria de saber por qual motivo Rosalba nunca chamou a ADUERN para uma conversa nesse sentido. Parece até que professores, técnicos e alunos não existem.