As críticas constantes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, podem agradar a base petista, mas já incomodam integrantes do governo. Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, vêm tentando, com apoio de assessores, convencer Lula a baixar o tom.
A avaliação é que o confronto vem contaminando agendas positivas do governo, como as medidas para reduzir a fila de cirurgias pelo SUS. O silêncio do presidente sobre os juros nos últimos dias já seria resultado desse movimento dentro do governo. (Globo)
O colunista Thomas Traumann publicou: “Odeio estragar a ilusão de alguns, mas a ideia de que Lula será ‘convencido’ por assessores para mudar o tom terá o mesmo destino das dezenas de cascatas em off sobre ‘Bolsonaro vai moderar discurso’.” (Twitter)
Já Roberto Campos Neto voltou a buscar um tom de conciliação. Ontem, durante cerimônia no Senado pelos 130 anos do TCU, o presidente do BC defendeu que o país concilie a “disciplina fiscal” com políticas sociais. “Hoje, a gente precisa se concentrar em ter uma disciplina fiscal, e entender que precisamos ter um olho mais especial no social. Quanto mais transparente e eficiente o público for, mais aptos estaremos para captar recursos privados”, disse. (Metrópoles)
Acompanhe o Canal BCS (Blog Carlos Santos) pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI.
Perigo no governo Lula não é só a sua língua sem freio, temos um outro com nome de Janja.
Aguardem!!
O Brasil pratica os juros reais mais altos do mundo. Lula tem razão. Se ele vencer essa briga vai beneficiar a maioria dos brasileiros, inclusive os empresários que votaram em massa em Bolsonaro.