É hoje às 19h, na Catedral Metropolitana do Natal, a Missa por um ano da morte do ex-governador Iberê Ferreira de Souza.
Ele morreu com câncer, que foi detectado mesmo antes das eleições de 2010, quando concorreu ao Governo do Estado.
Jornalismo com Opinião
Existem homens que jamais deveriam morrer. Mas, pensando bem, qual o grande homem que morre, realmente? Todos eles deixam rastros de luz em nossos caminhos e, assim, vivem para sempre.
Acho que meu comentário usual deveria mudar para a constatação de que certos homens não morrem nunca. O certo, provavelmente, é dizer como o nosso grande autor do sertão, Guimarães Rosa: não morrem, “ficam encantados”. Em outras paragens, ele estará, decerto, despertando a sensibilidade daqueles que partiram sem alcançar a plenitude de sua humanidade.
Meu amigo Iberê, citando não me lembro quem, devo dizer-lhe: “A dor da gente não sai no jornal”. E, como diz o Pe. Fábio de Melo, brincando com o poema de Drummond: “A festa acabou, a luz apagou e, agora, é você e Deus”. E Deus, certamente, gostará de ter em seu regaço um grande homem, um filho muito amado, que soube perseguir a Sua Luz e dignificar a arte e a política. SAUDADE é o seu nome.