A ocupação de áreas estratégicas do Centro de Mossoró por vendedores ambulantes é sinal dos tempos no mercado de trabalho brasileiro. É reflexo do que ocorre em várias partes do país, sobretudo em cidades grandes e médias.
Mas no caso de Mossoró, o quadro parece ser muito pior. Conta com a vista grossa do poder público e sua falta de iniciativa para ordenar a atividade mercantil alternativa, que faz valer suas próprias normas de ocupação de espaços públicos.
Na gestão Francisco José Júnior (sem partido) houve tentativa atabalhoada, mesmo que bem-intencionada, de se remover essa multidão de camelôs. No dia 5 de de 2015 começou a retirada de informais e início de grande polêmica (veja AQUI, AQUI, AQUI) sem solução.
Houve até promessa de edificação de um camelódromo para abrigar todos os comerciantes informais. Nada disso aconteceu.
Acessibilidade
Vale ser lembrado que o Ministério Público há anos desencadeou trabalho para assegurar acessibilidade em calçadas do centro comercial, mas também baixou a guarda. Não se fala mais no assunto. O órgão deve conhecer pouco o centro urbano de Mossoró.
Com a proximidade de outro ano eleitoral, é provável que a questão siga “imexível”. Ninguém quer se desgastar politicamente.
Em 2018, o trabalho informal chegou a 37,3 milhões de pessoas, o mesmo que 40,8% da população ocupada, ou dois em cada cinco trabalhadores, segundo Síntese dos Indicadores Sociais 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI e Facebook AQUI.
Inacreditável que a administração pública, por décadas, não consiga uma solução para este problema. São edificações irregulares que comercializam produtos (via de regra) ilegais, comprometem a circulação das pessoas e veículos, não geram qualquer espécie de benefício para a comunidade (recolhimento de impostos, respeito as normas trabalhistas, etc.). Se os comerciantes estabelecidos nestas barracas têm poucos recursos, deveriam então receber um treinamento e apoio estrutural adequados pelo Poder Público. É feio para a cidade, traz risco para quem circula pelas ruas e praças, e durante a noite algumas delas infelizmente ainda abrigam usuários de drogas.
Se deixar o fojo como está, o povo reclama e mete o pau na cabeça do prefeito(a).
Se ao menos ousar em acabar com o fojo, o prefeito(a) perde votos.
To Be or not to Be. This is a question.
– Explique essa, Freud.
– Aff! Nem ouso. Bata nos túmulos de Nostradamus e do profeta Isaías. Se ambos acordarem, duvido, faça a mesma pergunta a eles. Duvido que tenham a resposta para a sua pergunta. Agora, me desculpe mas vou continuar a dormir. Se precisar não se acanhe. Bata no túmulo. Zzzzzzzzzzzzzzzzzz
– Eu sabia Kkkkkkkkkkkkk
Dá vergonha o centro de Mossoró, principalmente a Rua Cel. Gurgel, onde é praticamente impossível aos pedestres transitar pelas calçadas e aquela praça do Mercado Central, onde a fedentina e a seboseira tomaram de conta. Uma coisa horrível, vergonhosa, descabida!
Cidade imunda!
É ASSIM MESMO QUE A MONARQUIA ROSADUS PLANEJOU, EXECUTOU E CONTINUA EXECUTANDO, TUDO NOS MÍNIMOS DETALHES, EXATAMENTE PRA QUE POVÃO ENTENDA QUE DEVAMOS CONTINUAR PRA SEMPRE NA IDADE MÉDIA….!!!
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
O que falta e´uma posiçao seria do Ministerio Publico.Fui Eng. Civil por 35 anos na prefeitura e desde o governo de Fatima Rosado foi dado um prazo de um ano para se construir um camelodromo mais com consentimento do Ministerio Publico nada for feito.Existe um predio no centro da cidade o Aceu que perternce a UFRN e estar a varios anos desprezado e a prefeitura podia negociar copm a UFRN a permuta por outro imovel que seria aproveitado por essa Universidade.Mas falta interesse da prefeitura.