O Ministério Público Eleitoral (MPE) protocolou uma representação contra o ex-governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PL) por propaganda antecipada. O pré-candidato usou uma de suas redes sociais para efetuar pedido de votos, algo que só será permitido a partir de 16 de agosto.
Ele postou em seu Instagram diversas imagens com expressões ligadas à campanha e com direito até a eleitores revelando a preferência em seu nome. A Lei das Eleições proíbe que pretendentes a cargos públicos efetuem pedidos expressos de votos no chamado período de pré-campanha.
Nas postagens, eleitores aparecem ao lado da mensagem “Meu voto de federal é para quem tem obra pra mostrar” atrelada à imagem do ex-governador, com uso de expressões como “Robinson Deputado Federal” e “Meu pré-federal tem 1000 obras”.
Desse conjunto, reforça o procurador regional Eleitoral, Rodrigo Telles, “se infere a nítida intenção de solicitar ao público apoio eleitoral nas urnas”.
O representante do MP Eleitoral destaca que, “apesar de o art. 36-A da Lei nº 9.504/97 ter flexibilizado a pré-campanha após a minirreforma eleitoral (Lei nº 13.165/2015), os atos de pré-campanha para a promoção eleitoral de candidatura são vedados quando haja pedido expresso de votos, que pode ser evidenciado pelo emprego de palavras e expressões que, explicitamente, conclamem o eleitor ao voto em pré-candidatos”.
Além da exclusão das postagens (e da proibição de novas postagens com teor semelhante na pré-campanha), Robinson Faria poderá ter de pagar multa à Justiça Eleitoral. Uma merrequinha aí de no máximo R$ 5 mil.
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Misericórdia! Num da um dentro.
Diante as evidências de atos ilícitos de cunho pecuniário objeto de Ações do MPF contra este persona bom grata ao Erário Público, resta configurado que o mesmo era para estar incluso no rol dos inelegíveis por ficha-suja, bem como devidamente trancafiado. Essa é de lascar.
É muito cara de pau. Justiça se faça justiça, esse cidadão deve ser banido da POLÍTICA. Esqueceu tudo na sua GESTÃO, o povo, funcionalismo público ESTADUAL passado com rolo compressor com seus direitos e ainda se acha o político.