Hoje tem “Forró como Antigamente” no projeto “Câmara Cultural” – a partir das 20h.
Será no Memorial da Resistência, centro, numa promoção da Câmara Municipal de Mossoró.
O projeto tem o apoio da Prefeitura de Mossoró.
No palco, a boa música em interpretações de garantida boa qualidade: Kelly Lira, Dayanne Nunes, Alzinete di Oliveira, Nida Lira e Edy Lemos.
Administrar é gerenciar prioridades.
E para a prefeitura de Mossoró, que nada em dinheiro, nada como utilizar alguns milhares de reais neste evento que é uma realização da Câmara Municipal de Mossoró.
Pena que as crianças na escolas municipais este ano não tenham recebido sequer uma blusa a título de uniforme escolaar e muito menos um lápis ou um caderno para justificar a entrega do material escolar.
Vocês sabiam que muitas crianças pobres chegam aos colégios sem um lápis ou um caderno? Isto foi dito por uma diretora de escola municipal numa reunião com pais de alunos. Quando perguntei sobre o uniforme e o material escolar, ouvi desta diretora que este ano não seria entregue uniforme escolar e que lápis ou caderno também não seriam entregues.
Certamente por falta de recursos para a prefeitura bancar esta despesa.
As crianças continuarão sem uniforme e material escolar, mas hoje a prefeitura gastará milhares de reais no ““Forró como Antigamente”.
Administrar é gerenciar prioridades.
E para o prefeito mais importa o “Forró como Antigamente” do que crianças com lápis e cadernos nas escolas. Voccê que lê este meu comentário se cala e até me acusa de não mudar o disco, etc. Só que daqui a 10 anos não se queixe do aumento da violência. Jovens despreparados para o mercado de trabalho terminam enveredando pela asfaltada estrada do crime.
Até quando, meu Deus?
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?
QUANDO A OPERAÇÃO VULCANO, PROCESSO JÁ CONCLUÍDO E ENCAMINHADO AO JUDICIÁRIO, SERÁ JULGADA?
UM TAC PARA ACABAR COM A LEI DA MORDOMIA DOS VEREADORES.
A MÚSICA DO DOMINGO
NO AZUL DA MANHÃ
Altemar Dutra
Ah! essas flores sorrindo no azul da manhã
parecem cantar a nossa canção…
E essa ternura surgindo no meu coração
eu vou lhe ofertar no azul da manhã…
A madrugada orvalhou o chão onde estamos
e o dia se fez
de luz e calor:
faça de conta que amamos
pela primeira vez
e me abrace e me beije, a sorrir,
como as flores no azul da manhã!
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Há quantos anos ninguém escuta músicas com esta qualidade. Já tentei, pagando do meu próprio bolso, arrendar um horário na madrugada para resgastar estas joias do nosso cancioneiro popular. Mas não deixam.
E na madrugada tome música que nada diz aos nossos sentimentos. O brasileiro, principalmente o nordestino, pelo seu sofrimento, é altamente sentimental. Mas preferem rodar músicas internacionais. E quando tocam músicas nacionais são do tipo que só eles mesmos gostam, se é que gostam. Às vezes tenho a iomporessão que não selecionam as músicas. Fazem como os vendedores de camarão que metem a caneca dentro do saco e o que pegar, pegou.
Será que se houvesse uma criteriosa seleção musical com acompanhamento das notícias da madrugada e informações úteis, um programa de rádio não ganharia a audiência de toda a região?
Só que dá uma trabalho enorme fazer a seleçao musical. E para escolher as notícias que devem ser veiculadas é necessário, deixa para lá…
Tenho certeza de que a Sra. Naide Maria Rosado de Sousa, lá do Rio Janeiro, pela internet estaria entre as ouvintes cativas do programa. Até porque, inteligente, gosta da boa música acompanhada do bom texto.
Pena que falte a rádio.
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?
Quem é o autor da letra de “No azul da manhã”?
Alguém falou que poderia ser de D. Helder Cãmara, e que Cláudia Barroso poderia ter gravado. Faz sentido?