O nepotismo cruzado prospera solto no Rio Grande do Norte.
Os três poderes e órgãos técnicos, da capital ao anterior, empilham parentes e aderentes de poderosos, tudo com a maior naturalidade.
É como se fosse um direito adquirido, mesmo que escamoteado.
Enquanto isso, o cidadão comum precisa provar que é sério, ter ficha limpa, se submeter ao estresse de concursos para ganhar um lugar ao sol no serviço público.
E ainda dizem que "todos são iguais perante a lei". Risível.
Esse preceito constitucional de que todos são iguais perante a lei sempre foi um grande mito. O que não é mito é fato de muitos se iludirem com isso. Ademais, outro mito prepóstero é alguém ainda acreditar que a justiça é cega. São essas sandices e truanicess que garantem a longevidade da esfinge.
É só denunciar. O silêncio é simplesmente abominável. Hoje temos a disposição instrumentos midiáticos alternativos para inibir corrutos e desmascarar hipócritas.
Denunciem! E levem em consideração duas máximas filosóficas:
“O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.” (Albert Einstein)
“Não importa quem diz alguma coisa, e sim o que se diz.” (Sócrates”)
Gilmar
É só ver os sobrenomes na folha de pagamento do TCE/RN. Uma vergonha.
gilmar,e nòs temos a a quem denunciar?
Um exemplo concreto de nepotismo cruzado reside no caso de um filho de Fafá Rosado (Jerônimo) nomeado para exercer cargo comissionado no Tribunal de Contas do Estado, tendo como contrapartida a nomeação de um parente de autoridade judicial,indicado para cargo comissionado na Prefeitura Municipal de Mossoró. A alternativa coibitiva mais célere prende-se à formulação de denúncia ao CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – CNJ.