Apesar do silêncio da maioria da mídia, manipulando os fatos, para que não se tornassem algo do domínio popular, aos poucos se forma a realidade nua e crua. Por maior que seja a "blindagem" nas manchetes e textos de jornais amigos do poder, o povo começa a descobrir para que serve a prefeitura e quem se serve dela.
A anúncio do promotor Fábio de Weimar Thé é ainda tímido e superficial, diante do trabalho realizado pelo Ministério Público, mas ainda guardado em compartimentos investigativos. O quadro é muito pior do que essas primeiras imagens extraídas sobre o nepotismo.
Sinecura (emprego sem que o servidor trabalhe) e o empreguismo desenfreado tornam a gestão Fafá Rosado num caso único da administração pública mossoroense. A defesa que se faz do empreguismo incomum de parentes, por exemplo, é amparada numa suposta lacuna na lei.
Não existiria nada que determinasse a não-contratação de irmãos, filhos, patinho de borracha, criado-mudo e pinguim da geladeira da família. Vão em frente, pois.
Embuste.
Trata-se de um sofisma, arguição falsa para sustentar o vício de transformação da empresa pública num negócio familiar. Há uma grossa camada de cinismo na questão.
Houvesse um pingo de respeito ao cidadão, o menor zelo ao cargo outorgado pelo povo, o nepotismo seria rechaçado em atitudes e, não, necessariamente numa lei. Acontece o inverso. É cultuado e assinalado como direito hereditário. É da gente, digo, deles.
Esse magote de preguiçosos, com raríssimas exceções, tiram o atraso de nunca terem chegado ao nirvana bancado pelo contribuinte. Os tios e primos políticos não deixavam. No primeiro vacilo, estão aí se esbaldando como pinto sobre esterco.
Há muito que o clã Rosado degenerou. Virou uma família de ganho autárquico, alimentada pelo erário, em vez de se dedicar como no passado remoto ao trabalho, na livre concorrência, ao conhecimento e à devoção a Mossoró.
Mandato eletivo é garantia de sobrevivência para filhos analfas, noras, sobrinhos, genros, amantes etc. Um povo que não trabalha, apenas empalma o dinheiro do povão besta.
Assim é fácil adorar Mossoró e dizer que é "Da gente". Faz sentido até.
Caro Joranlista. Mais uma vez PARABÉNS pelo artigo. O Povo de Mossoro merece respeito, mesmo que esses BANDIDOS insistam em não querer dá-lo.
Mas é claro Carlos, você acha que Rosado algum que trabalhar? começamos pelo prefeito Gustavo, por onde ele passa ele quebra, quebrou a Socel, quebrou até a cia de teatro (COOCAR)que ele dirigiu.
Carlos, mais devagar com o andor e mais educação nas críticas para não se arrepender mais tarde. Nem sempre as coisas são como dizem. É preciso ouvir as duas partes para comentar com segurança. Antes do Carnaval você informou que Joãozinho seria o Rei Momo porque era primo da Prefeita. Mentiras. Nem Joãozinho foi Rei Momo, nem tem qualquer parentesco com a Prefeita. Lauro.