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domingo - 09/03/2008 - 02:22h

Nepotismo do clã Rosado é alegria de pinto sobre esterco

O que vem à tona agora, com dez ações civis públicas assinadas pela 7a Promotoria do Patrimônio Público em Mossoró, quanto ao nepotismo no governo Fafá Rosado (DEM) – veja matérias abaixo, é uma resposta devastadora às cassandras. Há tempos que o Jornal Página Certa e este Blog quase que isoladamente tratam do assunto.

Apesar do silêncio da maioria da mídia, manipulando os fatos, para que não se tornassem algo do domínio popular, aos poucos se forma a realidade nua e crua. Por maior que seja a "blindagem" nas manchetes e textos de jornais amigos do poder, o povo começa a descobrir para que serve a prefeitura e quem se serve dela.

A anúncio do promotor Fábio de Weimar Thé é ainda tímido e superficial, diante do trabalho realizado pelo Ministério Público, mas ainda guardado em compartimentos investigativos. O quadro é muito pior do que essas primeiras imagens extraídas sobre o nepotismo.

Sinecura (emprego sem que o servidor trabalhe) e o empreguismo desenfreado tornam a gestão Fafá Rosado num caso único da administração pública mossoroense. A defesa que se faz do empreguismo incomum de parentes, por exemplo, é amparada numa suposta lacuna na lei.

Não existiria nada que determinasse a não-contratação de irmãos, filhos, patinho de borracha, criado-mudo e pinguim da geladeira da família. Vão em frente, pois.

Embuste.

Trata-se de um sofisma, arguição falsa para sustentar o vício de transformação da empresa pública num negócio familiar. Há uma grossa camada de cinismo na questão.

Houvesse um pingo de respeito ao cidadão, o menor zelo ao cargo outorgado pelo povo, o nepotismo seria rechaçado em atitudes e, não, necessariamente numa lei. Acontece o inverso. É cultuado e assinalado como direito hereditário. É da gente, digo, deles.

Esse magote de preguiçosos, com raríssimas exceções, tiram o atraso de nunca terem chegado ao nirvana bancado pelo contribuinte. Os tios e primos políticos não deixavam. No primeiro vacilo, estão aí se esbaldando como pinto sobre esterco.

Há muito que o clã Rosado degenerou. Virou uma família de ganho autárquico, alimentada pelo erário, em vez de se dedicar como no passado remoto ao trabalho, na livre concorrência, ao conhecimento e à devoção a Mossoró.

Mandato eletivo é garantia de sobrevivência para filhos analfas, noras, sobrinhos, genros, amantes etc. Um povo que não trabalha, apenas empalma o dinheiro do povão besta.

Assim é fácil adorar Mossoró e dizer que é "Da gente". Faz sentido até.

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Comentários

  1. marcos edson diz:

    Caro Joranlista. Mais uma vez PARABÉNS pelo artigo. O Povo de Mossoro merece respeito, mesmo que esses BANDIDOS insistam em não querer dá-lo.

  2. lucia de fatima santos diz:

    Mas é claro Carlos, você acha que Rosado algum que trabalhar? começamos pelo prefeito Gustavo, por onde ele passa ele quebra, quebrou a Socel, quebrou até a cia de teatro (COOCAR)que ele dirigiu.

  3. Lauro da Escossia Filho diz:

    Carlos, mais devagar com o andor e mais educação nas críticas para não se arrepender mais tarde. Nem sempre as coisas são como dizem. É preciso ouvir as duas partes para comentar com segurança. Antes do Carnaval você informou que Joãozinho seria o Rei Momo porque era primo da Prefeita. Mentiras. Nem Joãozinho foi Rei Momo, nem tem qualquer parentesco com a Prefeita. Lauro.

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