
Fenômeno moderno tem uma gama de caminhos a percorrer mundo afora (Imagem com recursos de Inteligência Artificial para o BCS)
Trabalhar como nômade digital atrai cada vez mais pessoas, principalmente com a liberdade geográfica e a possibilidade de conciliar melhor o trabalho com a vida pessoal, algo que às vezes não é viável na rotina tradicional de um emprego totalmente presencial. Essa modalidade tem se tornado a principal porta de entrada para empresários, autônomos e até profissionais em regime CLT que exercem suas atividades de forma remota e desejam viver na Espanha. Segundo o levantamento da Global Citizen Solutions (GCS), consultoria internacional especializada em mobilidade global, a Espanha ocupa o primeiro lugar no ranking mundial dos melhores países para obtenção do visto de nômade digital.
A pesquisa leva em consideração alguns aspectos importantes para esses profissionais, tais como qualidade de vida, economia, tecnologia e benefícios fiscais.
“A Espanha tem sido um destino muito procurado entre essa categoria de profissionais, a busca por esse tipo de visto está aumentando gradativamente, principalmente pela facilidade dos trâmites burocráticos e a legislação favorável, que entrou em vigor no final de 2022. De janeiro de 2025 até o momento, nós recebemos 1.150 pedidos nessa modalidade e a expectativa é que esse número dobre até o final deste ano”, comenta Renata Barbalho, CEO da Espanha Fácil, empresa especializada em consultoria de imigração.
Segundo a especialista, no país, os teletrabalhadores internacionais têm acesso a um visto especial: “existem duas possibilidades para que os brasileiros solicitem o documento nessa categoria, a primeira é requerer no consulado da Espanha no Brasil, a segunda é, caso o profissional já esteja na Espanha, com um visto de turista, ele pode solicitar o pedido de residência como nômade digital, neste caso, será válido por três anos e renovável para mais dois”.
Para obter o visto dessa modalidade, a pessoa deve comprovar uma renda mensal mínima de €2.773, no caso de apenas um titular. Com a inclusão de um familiar, o valor passa para €3.799, aumentando progressivamente conforme o número de dependentes. “A residência inicial concedida tem validade de até três anos e, após dois anos vivendo legalmente na Espanha, é possível solicitar a nacionalidade espanhola. O cônjuge também pode ser incluído no processo e terá o direito legal de trabalhar na Espanha, todos os membros que residirem no país poderão solicitar a nacionalidade espanhola após dois anos. Isso torna o visto ainda mais atrativo, especialmente para quem não possui qualquer vínculo prévio com o país, mas deseja estabelecer residência e construir uma vida no local a médio e longo prazo”, comenta Renata.
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