Mossoró descapitaliza-se de forma cruel neste final de ano. Os últimos três meses têm sido de enormes perdas. Refiro-me ao bem humano.
Lá se foram monsenhor Américo Simonetti e padre Guido Tonelotto.
Em poucos dias, numa sequência dolorosa, a odontóloga Gagaça Lopes, anestesiologista Fred Miranda e hoje dona América Rosado.
Nem incluo nesse obituário minha mãe, dona Maura. É caso pessoal. Afetuosamente pessoal.
Trato de nomes de proeminência social largamente reconhecida aqui e além dos limites da cidade.
Estamos empobrecidos em humanidade.
Cada um deles com suas caracterÃsticas próprias deixou um legado especial. Provaram, a seu modo, que a raça humana ainda tem jeito.
Fica a referência religiosa de Américo; a luminosidade social de Guido; a felicidade contagiante de Gagaça; a espontaneidade fraternal do "nego" Fred e a simplicidade superior de América.
Fica, ainda, nossa dÃvida pela boa companhia.
Que descansem em paz! E muito obrigado.
Meu caro Jornalista, me sentei à frente do micro para transmitir a você e a todos, coisas boas, ( assim imaginava ) e, para minha dor, vejo a notÃcia da última viagem da Dra. América Rosado, pessoa que me tinha como a um filho ou neto, não sei, mas, me tinha um amor indecifrável. Às vezes, imaginei que era pela amizade sólida que sempre tive com seus filhos e alguns netos. Cito como exemplo Isaura Ester, seu esposeo, Ivani Rolim, e seus dois filhos ( Ivana e Vantazinho ), mais, desde criança, no colégio, com sua filha Dra. Leila, seu neto Frederico Rosado, enfim, hoje me permito revelar que, no decorrer do meu tratamento ( meados dos anos 90 ), ela me convidou para morar na casa dela pois, lá existem uns apartamentos separados da casa. Essa era Dona América, o seu coração era muito maior que a mesma. Não tenho mais condições de dizer nada, a não ser agradecer a DEUS por ter dado aos Mossoroenses a oportunidade de tê-la entre nós.
Caro Carlos,
Na postagem um esquecimento nesta triste lista pela qual Mossoró tem sido forçada a escrever: João Batista Cascudo Rodrigues, falecido em o3 de outubro, dois dias antes do Monsenhor Américo.
Gostaria de ter assinado essa crônica, Carlos!
Honório de Medeiros
Pe.Américo,de todas as procissões,Pe.Guido,dos seus meninos e de nós todos,também,Dona América,por tudo que Valtércio diz e pelo que não quiz dizer,Gagaça,dalÃ,da Doze Anos,NEGO FRED,só quem com ele conviveu e gozou do seu apreço,sabe o quanto foi “Cabra dos Bons”,agora tá com meu pai,Walter Pinheiro,dando sequencia à s sua ONDAS.
Velho Caçapa, permita-me ajudar nessa triste lista da vida humana de Mossoró. Hélio Silva, Edmilson Lucena, Nazareno Martins, Roberto da lanchonete, Poliana Pereira, Aquela senhora da sorveteria/trailler na esquina da catedral, Huguinho da Ilha, os que morrem diariamente que desconhecemos seus nomes e tantos outros. Alguém ainda lembra de Zé Geraldo?
IsaÃas Garcia, a senhora da sorveteria da esquina da catedral chamava-se Neura Santiago.