Se a Câmara de Mossoró passar a ter 21 vereadores, ainda nesta legislatura, em tese a bancada governista ganhará mais seis parlamentares. Dois seriam da oposição (Cícera Nogueira-PSB e Luiz Carlos Martins-PT).
Passaria a 16 contra cinco.
Com a crise política e de gestão enfrentada pelo governo da prefeita Fátima Rosado (DEM), essa vantagem pode se transformar numa "vitória de Pirro".
Explico.
Com apenas dez vereadores, o governo tem encontrado dificuldade para atender pleitos e administrar votações do seu interesse.
Com a chegada de mais "seis bocas", é claro que tudo precisará ser revisto. Do contrário, os parlamentares novos passarão a ser tentados à oposição.
Hoje, nem governismo nem os próprios vereadores com mandato manifestam interesse com a aprovação e promulgação da Pec dos Vereadores.
A Câmara de Mossoró, por exemplo, também não está conseguindo administrar seu custo produzido a partir do início da legislatura, em janeiro último.
Os efeitos colaterais de uma hipotética posse de mais oito vereadores são ainda imprevisíveis.
Particularmente sou favorável a uma bancada com 21 parlamentares. Torna-se mais representativa e mais difícil de ser manobrada pelo poder da estrutura do executivo.
Além disso é bom lembrar que a Pec contém dispositivo que estabelece redução de repasse à Casa.
Dinheiro há sobrando. Como no caso da prefeitura, é fundamental uma gestão equilibrada, sadia e com um pingo de bom senso.
Isso,tenha certeza não vingará,então senhores e senhoras suplentes não se iludam, a papa,poderão comer em outra legislatura,não nessa.Partindo do princípio de que votou-se pra escolher 13.Homi,vá cagar!
Sempre achei um erro absurdo esta diminuição no número de vereadores daqui. É no mínimo incoerente, por exemplo, cidades com menos de 3.000 hab. com 9 vereadores e Mossoró com quase 250.000 hab. apenas 13. Não que quantidade signifique qualidade, mas é questão de justiça.