Com 45 anos de vida, o PMDB no Rio Grande do Norte viverá um ano emblemático em 2012. Ser ou não ser um partido forte.
A sigla há anos não disputa prefeituras estratégicas como as de Natal e Mossoró. Virou apêndice de outras legendas.
Nascido como uma frente interpartidária e valhacouto de várias tendências ideológicas, durante o regime militar, o PMDB (antigo MDB) definha como partido no RN.
Virou sigla dos Alves. Só. Para eles.
Herdeiros políticos do ex-ministro Aluízio Alves e derivados multiplicam e repetem mandatos. Mas o partido, é apenas legenda-satélite para outros projetos.
Às vezes, divide-se para somar. Foi assim ano passado, quando uma banda apoiou Rosalba Ciarlini (DEM) ao governo e outra a reeleição de Iberê Ferreira (PSB).
Em Natal, os nomes dos deputados Hermano Morais e Walter Alves despontam como cogitados à prefeitura.
Em Mossoró, ninguém. A sigla é um arremedo de partido. Partido, fracionado, sem referências ou maiores aspirações. Faz parte do governo da prefeita de direito Fátima Rosado (PSB).
PMDB, o que será que será do amanhã?
A começar pelo comando do PMDB em Mossoró, o partido tem sido um fiasco total, não passando de um penduricalho da oligarquia político-familiar numerada de Mossoró. Uma lástima, pois!.