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quarta-feira - 16/09/2009 - 10:10h

O ata e desata da Unidade Potiguar e wilmismo

Como previ aqui no dia passado, a Unidade Potiguar e o wilmismo não se afinam. Continuam as escaramuças e o esforço ao entendimento. Mas nada concreto.

Colho de fonte que pede preservação do seu nome, mas envolvida diretamente na reunião de ontem à noite em Brasília, em residência do deputado federal Fábio Faria (PMN), que nada avançou. Prevalecem as diferenças.

Os conflitos de opiniões, idiossincrasias e interesses das partes estão em permanente colisão. Também começam a aparecer arengas pessoais.

Da reunião participaram governadora Wilma de Faria (PSB), vice-governador Iberê Ferreira (PSB), Fábio, seu pai e deputado estadual Robinson Faria (PMN), além dos deputados federais João Maia (PR) e Henrique Alves (PMDB).

Pelo menos num ponto todos concordaram: é fundamental que a base governista esteja unida para a campanha de 2010, tanto para alcançar o governo como para viabilizar eleições ao Senado em duas vagas dispostas.

Todos manifestaram expectativa de entendimento, a partir de candidatura única ao governo. Porém ficou claro – reiterado até – que Wilma não pode simplesmente impor o nome de Iberê Ferreira à sua sucessão.

A Unidade Potiguar não aceita Iberê goela abaixo. Nada de pessoal. Questão de método, estilo.

Outro ponto nevrálgico é o distanciamento físico, emocional e político do senador Garibaldi Filho (PMDB) da Unidade Potiguar. Seu primo conduz negociações com seu endosso, mas não o tem como agregado ao projeto até o momento (AQUI).

O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) foi lembrado. Querem-no no projeto. Há quem desconfie que ele esteja se bandeando para a postulação de Rosalba Ciarlini (DEM).

Nota do Blog – Olhando de fora, uma impressão que fica: dificilmente haverá comunhão entre os interesses em conflito.

Mesmo que possam arrumar o palanque, é difícil contagiar as bases, em meio à tanta dirpersão.

Sobram caciques, muitos mandam, quase ninguém segue e não existe em realidade um candidato de peso ao governo.

Sem se unir, o governismo poderá ser uma presa fácil da oposição, como foi relativamente assim para Wilma em 2002.

– Eu estou enfrentando dois candidatos muito fracos – chegou a dimensionar a então candidata Wilma de Faria àquele ano, num evento em Mossoró, diante de alguns interlocutores.

Ela referia-se a Fernando Freire e Fernando Bezerra. Derrotou-os.

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Comentários

  1. Everton Carlos da Costa Cardoso diz:

    Wilma de Faria só tem uma bala no tambor e não vai desperdiçá-la. A governadora não fica sem a “máquina” do governo do estado, que no próximo ano estará com Iberê já candidato à reeleição.

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