"Ou nós encontramos um caminho, ou abrimos um." (Aníbal Barca, general cartaginês)
Em vários momentos e situações da atual conjuntura política potiguar, não deixo de ser tomado por uma percepção: parece que a história se repete.
Mais do que chapa para vencer o governo, estamos diante de uma conspiração para impedir a ascensão de alguém. É um esforço titânico. Contudo o caso não é incomum.
Refiro-me a articulações que objetivam formar chapa com fôlego à superação do favoritismo da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) ao governo. O quadro me remete à última eleição estadual. Lembra?
Em 2006, Alves e Maias, PMDB e DEM, firmaram um acordão que tentava a todo custo barrar Wilma de Faria (PSB). Sua reeleição, depois da vitória surpreendente em 2002, significaria a consolidação como principal força política do RN.
Ela venceu.
Wilma desmanchou a composição "água e óleo" entre adversários históricos, além do "imbatível" Garibaldi Alves Filho (PMDB). Tiveram que engoli-la. Continuam a digerindo à fórceps.
Para 2010, Rosalba é a Wilma da vez. É o nome a ser batido.
A senadora abre caminho à Governadoria, num estilo que assusta quem se encontra no topo. Marcha em faixa própria, sob o monitoramento de uma astuta retaguarda. Não é neófita no caminhar. Nem é de se intimidar com desafios.
Lá em cima, no clube fechado da elite política potiguar, a chegada de mais um para ratear o poder (ou monopolizá-lo) não costuma ser festejada. Foi assim em relação à Wilma.
Repete-se a lógica comum a qualquer sociedade competitiva: é mais uma "boca". Portanto, menor fatia para cada um no espaço geopolítico do Rio Grande do Norte.
O tempo muito próximo dirá se Rosalba repete Wilma. Por enquanto, sua postulação é individualmente a mais forte, sem enxergar competidor à altura. Por isso mesmo que 2010 pode ser a repetição de 2006, sob outro formato.
Há um ditado que afirma existir uma grande mulher por trás de um grande homem. Os tempos modernos estão invertendo esse adágio: não sei se é um grande homem, mas nos bastidores, desde que Rosalba foi prefeita pela primeira vez, estão sempre as decisões de Carlos Augusto, seu esposo.
Caro Carlos Santos,
Concordo plenamente com o seu raciocinio. Vejo a Senadora Rosalba Ciarlini como um fortissimo nome para o governo do RN. Observa-se que ela esta na boca do povo. É a bola da vez. Não tem unidade potiguar que atropele o caminho dela. A grande unidade é a do povo.
Carlos, boa noite.
Carlos, quero emitir uma opinião sem futuro. É o seguinte: Não vejo a sociedade nos seus organismos organizados chamar para si a responsabilidade para discussão de serviços públicos essenciais, como alta taxa da tarifa de energia, do telefone, da água, alias, água nem tanto porque não existe, posto não poder discutir o inexistente. O fato é que só se fala em política; é fulano pra governador; beltrano pra senador; Z, Q. P, pra deputado, prefeito, vereador, suplente, o diabo a quatro e nada de falar nos serviços públicos vitais inerentes as nossa vidas.Precisamos discutir porque não temos uma boa escola, porque a cidade não está saneada, cobrar por uma boa assistência no serviço público de saúde, a cidade está esburacar porque?, as rodovias quase intransitáveis, a segurança pública ineficiente, em fim, porque não juntarmos todos em um só grito e exigimos das autoridades tais serviços dentro dos limites de suas responsabilidades e e atribuições, daí penso que a coisa tendia a mudar. Fica pra reflexão.
Parabéns Carlos, as observação q fizera é a realidade crua de nossos politicos ditos lideres, o povo esta mais sábio a essas composições p/ si manter um grupo ou familias no poder, a propria eleição na governadora Wilma é uma prova disso.