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segunda-feira - 02/01/2012 - 09:39h
Vergonha mossoroense

O dia em que ninguém nasceu em Mossoró

O webleitor upanemense Jander Freire cunha uma observação que deveria causar vergonha a cada mossoroense nativo ou adotivo. Ele escreve em endereço próprio, na rede social Twitter:

– O dia 1º de janeiro de 2012 vai entrar pra história como “o dia em que ninguém nasceu em Mossoró!”

Nota do Blog – Veja postagens mais abaixo e entenda que a natividade foi frustrada por falta de entendimento entre médicos e poderes públicos e não por falta de mães parturienses.

A imprensa, que adora noticiar nascimento do primeiro dia de cada ano, vai ficar sem essa pauta.

Vale ressaltar, que boa parte da mídia também é culpada por essa situação, pois esconde a verdade e manipula fatos para agradar seus patrões chapa branca.

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Categoria(s): E-mail do Webleitor / Saúde

Comentários

  1. Jander Freire diz:

    Essa constatação foi feita pelo médico André Corsino, que estava de plantão no dia de ontem! Lamentável…caso de polícia (ah! também não temos polícia!)

  2. Iris Maia diz:

    Certamente, nem na capital, pois ontem o Programa Fantástico (Rede Globo) registrou o nascimento da primeira criança em quase todas as capitais do Brasil, mas não falou em Natal.

    É bom lembrar e não esquecer até outubro de 2012 que a política de gestão é a mesma. Querem continuar? repetir????? a escolha é nossa, eleitores.

    Feliz 2012!!!!!

  3. Marcos Pinto. diz:

    Encontrava-me sentado defronte à minha residência no primeiro dia do ano de 2012, quando presenciei uma cena por demais insólita e pungente, em que uma senhora de adiantada idade passou chorando copiosamente, ocasião em que empurrava um humilde carrinho de venda de balas e xilitos. De imediato, indaguei-a sobre o por que do pranto, tendo a mesma respondido que fora notificada pela Diretora do colégio onde diariamente estacionava seu carrinho, de que a governadora, por sua Secretaria de Educação, havia baixado norma regulamentar proibindo o estacionamento destes carrinhos de venda dentro e defronte aos colégios estaduais. Quantos pais e mães de família irão amargar dias piores em decorrência de tão insana e desumana atitude da senhora governadora.
    O pior é que estes proprietários de carrinhos de venda são os mesmos que votaram nela, e agora estão a amargar o resultado dos seus votos. Uma lástima, pois.

  4. BRUNO diz:

    Com a maternidade fechada, grávida com pré-eclampsia é atendida no HRTM.
    O Hospital Regional Tarcisio de Vasconcelos Maia (HRTM) recebeu às 18h desta segunda-feira (2) a primeira mulher com gravidez de alto risco, inclusive com princípio eclampsia, que não conseguiu atendimento na CSDR, único em todo o Oeste do RN para este tipo de atendimento.
    A questão chegou a limite crítico. A dona de casa não foi atendida na CSDR porque os anestesistas se recusam a atender desde ás 7h do dia 1º de janeiro de 2012, alegando inicialmente por escrito que a Prefeitura havia cancelado o contrato e posteriormente alegandoque a CSDR não tem carrinho para aplicar anestesia.

    Sem ter como atender, a CSDR comunicou o fato a Prefeitura de Mossoró e iniciou uma série de medidas emergenciais para encaminhar as mulheres em trabalho de parto em Mossoró para outras regiões ou para hospitais de Mossoró com estrutura pra atender.

    Junto com a Assessoria Jurídica, a Prefeitura elaborou um contrato e apresentou a gerência da Hapvida, que controla do Hospital Rodolfo Fernandes. A gerência concordou com as clausulas e partiram para as assinaturas.

    Entretanto, quando perceberam que a demanda gerada com o fim das atividades na CSDR era muito grande, a direção da Hapvida Mossoró voltou atrás e decidiu não mais assinar o contrato, deixando as mulheres sem ter onde seus filhos nascerem.

    Motivo: seriam muitos pacientes e certamente iria dificultar o atendimento aos associados.

    O assessor da Hapvida, em Mossoró, divulgou Nota negando a existência do contrato, que a Prefeitura havia divulgado meio dia desta segunda-feira que estava acertado entre as partes, necessitando apenas de alguns poucos ajustes.

    Virou caos. No desespero, uma dona de casa grávida, com pré-eclampsia deu entrada no HRTM, por volta das 18h desta segunda-feira. “Estamos socorrendo com o que temos, que não é o ideal”, diz o diretor Ney Robson, que está na Secretaria de Saúde, em Natal.

    Num tentativa de fazer funcionar a CSDR, Robson emprestou um carrinho de anestesia reserva do HRTM para os anestesistas atender na CSDR, mas estes disseram que só voltam atender amanhã depois de uma reunião entre eles.

    Onde anda o Ministério Público Estadual e a Justiça nestas horas para assinar uma liminar, igual aquele que sempre assinam de madrugada para manter prefeito no cargo?

    FONTE:NO MINUTO POR CÉZAR ALVES!

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