Vendo as primeiras escaramuças e mogangas da pré-campanha presidencial, não deixo passar: fácil perceber que teremos uma disputa com teor fantasioso.
O governo insinuando ou instando seu áulicos à pregação de que a oposição vai acabar com os programas sociais, como a panaceia eleitoreira do "Bolsa-FamÃlia";
Do outro lado, os oposicionista satanizando o passado da pré-candidata Dilma Roussef, classificando-a como feroz guerrilheira.
Nada de novo.
Num passado não muito remoto, os papeis apenas estavam invertidos e a ladainha era praticamente a mesma. Lula foi vendido como "sapo barbudo", a besta-fera.
Dizia-se que não pagaria dÃvida externa, estatizaria bancos e asfixiaria a livre iniciativa.
Tanto antes como hoje, a mentira ganha maior dimensão do que a verdade necessária a um debate sobre os grandes temas nacionais.
Essa essência do embuste é própria dos ambientes onde predominam a ignorância e a dependência da coisa pública. Povo instruÃdo, capaz de discernir, não faz escolhas em cima de lorotas tão primitivas.
Dentre as lorotas ainda tinha a que afirmava que uma vez Lula Presidente, as Igrejas Evangélicas seriam fechadas.