Pelo menos cinco estados europeus mudaram de governo. Parlamentaristas, trataram de promover uma espécie de “recall”, tirando o primeiro-ministro da gestão pública.
A crise econômico-financeira que assola o mundo, em especial a Europa, não permite que certas decisões fiquem sendo adiadas, arrastando-se por anos.
No Brasil, onde temos um presidencialismo de meia-tigela, somos obrigados a engolir os mandatárias incompetentes e desonestos até o fim.
Raramente temos uma “limpeza”.
O problema não é o sistema presidencialista brasileiro, mas os eleitores.
Além disso, os paÃses que tiveram presidentes depostos estão todos em profunda crise econômica, coisa que nós aqui nem sabemos o que é. Nà o vejo nenhum motivo para a queda de quem quer que seja no cenário poÃtico federal, em relação à crise.
Também é falacioso oargumento do parlamentarismo ser superior ao presidencialismo, uma vez que existem tantos paÃses presidencialistas quanto parlamentaristas pelo mundo, e até hoje não foi verificada nenhuma vantagem de um sobre o outro.
Carlos,
Aqui no Brasil a imundice polÃtica é tão grande que para um projeto do governo ou coisa parecida seja aprovado na maioria das vezes os próprios aliados exigem descaradamente barganhas ou sejam algum em prol dos seus interesses. os opositores que sapateiam de um lado prá outro loucos por uma entradazinha nada podem fazer e no final findam perdendo e dizendo: foi rm arrumadinho.
Tamos lascados.
A coisa boa que vem da europa e do oriente, e até dos E.U.A é o povo consciente ou não, nas ruas. Outra coisa boa é a lição que o poder é passageiro, passa-se 04,05, …10, …40 anos,…um dia a casa cai. Nada é eterno ou como diria o poetinha; “que seja eterno enquanto dure”. Quanto a “mudaram de governo”, sei não. A Espanha, por exemplo, acredito que os imigrantes e similares vão enfrentar dificuldades, Aliás, quando a crise aperta, são os primeiros a sentirem os seus nefastos efeitos. O que preocupa são os casos cada vez mais frequente de xenofobismo. É aquela velha história, dão o “anel”, calma, para se manter tudo como era antes, … nesses casos, aprofunda-se a crise. Quem viver verá!!!!!!
A Europa e suas “poderosas” potências atravessa uma das maiores crises econômicas de sua história, não à toa fazem todo esse reboliço.
Quanto ao mundo árabe, este sim, um povo sofrido vitimado por tiranos que usurparam por décadas os direitos mÃnimos de seus cidadãos, a maioria com a complacência e a conivência das grandes potências. Nem um, nem outro estariam em tamanha “ebulição” se suas economias, no caso da Europa, e as instituições democráticas, no caso dos árabes, estivessem no rumo e no prumo.
Em relação a regimes de governo, com todos os problemas eu prefiro o nosso presidencialismo do que um parlamentarismo com um primeiro-ministro do tipo Berlusconi, ou um presidencialismo com aquela escolha “democrática” como o dos EUA, que até hoje não consegui compreender como foi decidida aquela última eleição de George W. Bush, uma verdadeira “marmota”, para não dizer safadeza..
Portanto, na minha humilde opinião, nenhum regime é tão ruim que não possa ser melhorado, nem tão bom que precise ser invejado. O importante é que mesmo com defeitos e acertos, cada um respeite um princÃpio básica de uma sociedade: a democracia.