sexta-feira - 18/02/2011 - 11:43h

O “fenômeno” Micarla e o governo que já chegou ao fim

Micarla de Sousa (PV) é mesmo um fenômeno. Venceu tudo e todos nas urnas, do presidente Lula à governadora Wilma de Faria (PSB) e fez-se prefeita. Como prefeita, outro fenômeno: é um desastre político-administrativo sem similar.

Seu governo já terminou com pelo menos dois anos de antecedência.

Os sinais do desmanche estão por todos os lados. Vejamos os mais recentes:

1 – O DEM do senador José Agripino (DEM) avisa que não pretende mais retornar à sua equipe e apoiá-la.

2 – O deputado Henrique Alves (PMDB) trata de dizer que dois peemedebistas que entram no governo não são indicações suas. Teme desgaste pessoal. Lava as mãos.

 
3 – O PR do deputado João Maia (PR) pede perdão a Natal por tê-la apoiado e feito parte de sua gestão.

4 – Várias pessoas convidadas para um novo lote denominado de "reforma administrativa" recusaram convocação.

Falta apenas Micarla virar um fenômeno biológico como lepidóptero:  regredir da condição "adulta" de borboleta para o pré-larval (ovo).

Quem duvida?

Pobre Natal!

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Comentários

  1. Ângelo Patrício @angelopp9 diz:

    Resta agora a mesma ficha que caiu em Natal, cair em Mossoró.

  2. Antonio Capistrano diz:

    Mircala não venceu a todos sozinha, veja bem, ela contou com o apoio de José Agripino Maia, Robinson Faria, João Maia, Rosalba Ciarlini, Rogério Marinho, Felipe Maia, Betinho Rosado, Fábio Faria. Ela não estava só, não foi um fenômeno eleitoral, os principais caciques da política tupiniquim estavam com ela, além de grande parte da mídia, que pertence a esses caciques. Dos três senadores dois estavam com ela e o terceiro querendo ficar, estava do outro lado, mas, meio desconfiado. Dos oito deputados federais, cinco ficaram com ela e a maioria dos deputados estaduais também. A eleição de Mircala não foi um milagre, foi uma estratégia bem urdida para derrotar, na eleição seguinte, Wilma, desmantelando a sua principal base política, que é a cidade de Natal. Wilma não perdia uma eleição para prefeito da capital desde 1988, quando foi eleita prefeita pela primeira vez. Ganhando novamente em 1992, 1996, 2000 e 2004. Em 2008 houve uma boa articulação anti-Wilma que resultou na eleição de Mircala. Portanto, a prefeita Mircala de Souza é fruto da sutil união dos caciques da política potiguar com um único objetivo, derrotar Wilma Maria de Faria.

  3. Antonio Capistrano diz:

    Micarla não venceu a todos sozinha, veja bem, ela contou com o apoio de José Agripino Maia, Robinson Faria, João Maia, Rosalba Ciarlini, Rogério Marinha, Felipe Maia, Betinho Rosado, Fábio Faria. Ela não estava só, não foi um fenômeno eleitoral, os principais caciques da política tupiniquim estavam com ela, além de grande parte da mídia. Dos três senadores dois estavam com ela e o terceiro querendo ficar, estava do outro lado, mas, meio desconfiado. Dos oito deputados federais, cinco ficaram com ela e a maioria dos deputados estaduais também. A eleição de Mircala não foi um milagre, foi uma estratégia bem urdida para derrotar, na eleição seguinte, Wilma, desmantelando a sua principal base política, que é a cidade de Natal. Wilma não perdia uma eleição para prefeito da capital desde 1988, quando foi eleita prefeita pela primeira vez. Ganhando novamente em 1992, 1996, 2000 e 2004. Em 2008 houve uma boa articulação anti-Wilma que resultou na eleição de Micarla. Portanto, a prefeita Micarla de Souza é fruto da sutil união dos caciques da política potiguar com um único objetivo, derrotar Wilma Maria de Faria.

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