A volumosa sequência de pesquisas sobre o cenário político-eleitoral de Natal, na pré-campanha e na atual e campanha 2024, não deixa dúvidas quanto a uma quase certeza. Ou certeza, digamos: o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PSD) marcha para ser eleito pro quinto mandato à prefeitura.
No primeiro ou segundo turno?
A principal dúvida é essa aí.
A outra é quanto ao adversário que possa enfrentá-lo, caso o embate escorra para uma etapa complementar.
Deputado federal Paulinho Freire (UB) ou deputada federal Natália Bonavides (PT)?
Eis a questão.
Vencer Carlos Eduardo Alves, por tudo que todas – absolutamente todas – as pesquisas mostram, não é impossível.
É improvável.
Filigranas separam uma palavra da outra, sob a ótica da semântica e na política. Mesmo assim, são diferenças profundas.
O impossível é algo completamente fora do reino das possibilidades. Não tem como acontecer, não importam as circunstâncias. Chance zero. Exemplo: sobreviver a uma temperatura de 70 graus abaixo de zero, por longas horas, na Sibéria, sem qualquer equipamento protetor do corpo.
O improvável não é certo que acontecerá, tendo chance muito pequena, ínfima mesmo, de ocorrer. Exemplo: o deserto do Atacama, no Chile, local mais seco do mundo, fica séculos sem ter uma única neblina. Depois de alguns séculos, entre 2015 e 2017 foi abençoado por tempestades.
Seus adversários sabem muito bem disso.
Eles estão no Atacama.
Porém, sempre existe uma esperança. Político mineiro, Magalhães Pinto (1909-1996) cunhou uma frase que ficou célebre: “O impossível em política é elefante voar.”
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Excelente texto!