Estou em grupos de WhatsApp bolsonarista e lulista. Nos dois lados a prioridade é atacar o adversário, em vez de exaltar méritos do seu ídolo. Psicologia explica: falar mal do outro é uma forma de projeção do que somos, mas não aceitamos ou desconhecemos em nós. Ego refletido.
Entre os participantes desses grupos, com quem consigo interagir com urbanidade, pergunto por que não destacam realizações e pensamentos do seu candidato. As respostas são estrábicas. A rotina diária é a mesma e sempre compulsiva: polarização de sentimentos doentios.
Digo-lhe: torço que a eleição possa promover armistício, aplacar esse ódio coletivo, instigar recomposição de amizades, sarar famílias e pacificar o país.
Mas, duvido.
Seja lá quem vença, seguiremos vítimas da intolerância, movidos pelo “nós contra eles.”
Doentes.
Carlos Santos é fundador e editor do Canal BCS (Blog Carlos Santos)
Perfeito! Disse tudo.
Se é auto elogio, desculpem; tô fora desta!
Um abraçaço “psicológico” Nobre Editor!
O nós contra eles sempre existiu na política e no futebol. Adversários. Não inimigos. Faltou dizer que agora inventaram o “inimigo” interno. Com agressões e até assassinatos. Culpar todos é um equíoco. Foi criada agora, por quem? , a versão armada do confronto. Faltou dizer isso. E não não dizer também desinforma.
NOTA DO BLOG – Por favor, releia o que foi escrito. Não há uma única linha de “culpar todos”. Abraços e boa semana com saúde e paz.
Perfeita análise.