Por François Silvestre
Sai um carro novo, de qualquer marca, e logo é superado por outro mais recente. Isso ocorre com geladeiras, celulares, computadores. E com gente. Ninguém, ninguém mesmo, continua novo.
Até que aparecesse esse vírus em forma de coroa, que por sinal é sinônimo de velho entre nós os humanos, o “novo” corona vírus. Ele não envelhece.Já notaram que no rádio, nos jornais, na televisão, nas entrevistas, nas reportagens todo mundo refere-se a esse ente como o “novo” corona vírus.
Até o ano novo dura pouco de novidade. No dia dez de janeiro, já não é mais ano novo.
Mas o vírus vai morrer “novo.
E a páscoa, o que tem com isso? Nada.
Só pra lembrar uma curiosidade alertada pelo Mongol, (Wellington) lá de Remanso, da Bahia, que é a nova Remanso, pois a velha foi engolida pela Barragem de Sobradinho. Mas ninguém a chama de “nova”.
O que lembra ele? Que Jesus Cristo só tem data de mês no nascimento. 25 de Dezembro.
Na morte, a data do mês inexiste. Ou existe variadamente. Só tem data da semana. Sexta-Feira.
O mês que se vire.
E olhe que nem é um “novo” calendário…
François Silvestre é escritor
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