• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
domingo - 04/07/2021 - 08:38h

O portão

Por Marcos Ferreira

Sábado passado, o que significa dizer ontem, fui ao comércio de Mossoró em companhia de Jorge, esposo da minha cunhada Vanda, esta irmã de Natália Maia, que vem a ser a minha noiva. Pois bem. Centro cheio, barulhento. Era por volta das onze horas. Um sol e um calor infernais (permitam-me o lugar-comum e a hipérbole) maltratavam meu quengo e meus olhos fotossensíveis.

Quanto a isso, sendo ainda mais excessivo, posso lhes dizer que se trata do meu lado sombrio. Definitivamente, embora nascido e criado nesta nossa amada fornalha, não me dou bem com muita luz e calor. O meu histórico de enxaquecas é uma coisa danada. Sem óculos de sombra, minhas lentes de grau ampliavam meu desconforto. Então, feito um Drácula caboclo se escondendo por detrás da capa, evito o máximo possível me expor aos efeitos do poderoso astro-rei.conserto de portão— Comprar meias, senhor?! — ofereceu-me um camelô diante do Cine Pax, exibindo três pares do produto em cores diferentes.

Aos poucos, ano após ano, fui me tornando uma criatura de hábitos noturnos, ou crepusculares. Exatamente. Tenho predileção pelos finais de tarde e pelas noites. Amo, portanto, o céu todo nublado e os dias chuvosos. Se o escritor Dalton Trevisan é considerado o vampiro de Curitiba, rótulo que teve origem a partir de título homônimo que ele deu a um livro seu de contos, por que não posso me autoproclamar o vampiro de Mossoró? Creio que essa distinção me caia bem.

— Chips da Claro, da Oi, da Vivo e da Tim! — anunciava uma vendedora à porta de uma loja, a máscara presa abaixo do queixo.

Sujeito buliçoso, espécie de faz-tudo da família, Jorge tirou o sábado quase inteiro para efetuar o conserto do portão eletrônico da casa de Natália, convocando-me como seu auxiliar naquela complexa tarefa. Daí que Natália me acordou às oito da madrugada, justo quando o metalúrgico Nove-Dedos, mais uma vez, recebia a faixa presidencial, agora pelas mãos do senador Rodrigo Pacheco.

— Me dá um realzinho aí — estirou-me a mão o nosso carismático conterrâneo Paulo Doido, sobre a calçada do Parque Elétrico. Considero importante assinalar que Paulo, mostrando que possui algum juízo, usava uma máscara de tecido com estampa de uma conhecida loja de capinhas de celulares.

Lá estávamos eu e o Jorge Alves naquela difícil empreitada. Ao menos para mim. Antes de sairmos, Jorge havia retirado o portão dos trilhos, escorando-o na garagem. Precisava adquirir algumas peças no comércio e eu fui a reboque, sonolento, conduzindo a sacola com as coisas que deviam ser trocadas. Entramos no Parque Elétrico, todavia a barulheira da rua nos acompanhou. Logo abandonamos a loja. Após uma rápida consulta, ele não encontrou o que buscava.

— Olha a água mineral geladinha! — gritou bem do meu lado, e sem máscara, um rapaz magricelo sob a marquise de uma ótica.

Deu-me vontade de comprar uma garrafa d’água, no entanto me lembrei da advertência que Natália me fizera à porta do carro:

— Não invente de comprar nada, ouviu?!

— Tudo bem. Fique tranquila — prometi.

— Todo cuidado é pouco — acrescentou.

Pregão de vendedores ambulantes, carros de som, buzinas, ronco de motores, entrechoque com transeuntes apressados. Uma barafunda dos seiscentos! Jorge e eu continuamos o nosso périplo por outras casas do ramo. Com ele andando rápido e eu tão fora de forma, sofri um bocado para acompanhá-lo.

— Vamos a Queiroz & Filhos — disse ele.

Também não achamos ali o que queríamos: barra de cremalheira, roldanas de aço e de nylon, parafusos com porcas e arruelas. Não com as características e especificações de que ele necessitava. Continuamos a busca. Eu conduzia a sacola com as peças menores e Jorge carregava o pedaço de cremalheira. Tais objetos nos eram úteis como referências para os materiais a serem adquiridos.

— Olha a gelé de coco! — enchi a boca d’água, mas resisti à oferta daquela tentadora iguaria exposta num retângulo de zinco.

Os passos céleres de Jorge e o calor me colocavam em apuros. Estou com um sobrepeso de dez quilos. Um monte de pensamentos passava por minha cabeça. Transpirando e ofegante, pensei na simpática e sempre bem-humorada loucura de Paulo Doido, que do alto da sua insanidade oferta exemplo de cidadania a muitos que se dizem em posse de suas faculdades mentais. Um paradoxo!

A ordem de Natália não me saía da cabeça:

— Não invente de comprar nada, ouviu?!

Sol a pino. O mormaço do asfalto, o torpor, minhas pernas fraquejando, os encontrões com transeuntes, as calçadas irregulares e cheias de obstáculos de toda espécie, bancas de ambulantes que lutam pelo pão de cada dia, o pregão do sábado fervendo no Centro. Tudo isso quase que fundiu a minha cuca.

— Anda rápido, compadre! — cobrava-me Jorge; queria que eu o acompanhasse mais de perto. — Assim você vai ficar na poeira.

— Já estou com a língua de fora — admiti.

— Deixa de moleza! — disse cheio de gás.

Volto a pensar em Paulo Doido e concluo que ele está em melhor forma que eu, apesar da sua barriga protuberante. É difícil ir ao Centro e não topar com ele, sempre com passo ligeiro, estirando a mão a um e a outro aqui e acolá. Era figurinha fácil nas recepções dos veículos impressos desta urbe, quando tínhamos em circulação, sobretudo, a Gazeta do Oeste e o Jornal O Mossoroense.

Paulo possuía acesso aos impressores e estes o presenteavam com um exemplar dos periódicos. Isso ocorria na Gazeta do Oeste, no O Mossoroense e no Jornal de Fato. Ele recebia o impresso e saía todo contente com o objetivo de vendê-lo. Agora só lhe resta, supondo-se que ainda lhe ofertem um exemplar daquele diário, o De Fato, cuja tiragem hoje acontece em quantidade simbólica.

— Me dá um realzinho aí — pedira-me.

Após visitarmos três ou quatro estabelecimentos comerciais, Jorge enfim encontrou as peças de que necessitava para o conserto do portão. Retornamos à casa de Natália e ali, com os meus joelhos em petição de miséria, o serviço rendeu quase duas horas comigo auxiliando o meu padrinho e compadre.

— Me dá isso; me dá aquilo — ele dizia.

No meio da garagem, em total desordem, Jorge pusera o seu arsenal de mecânico polivalente: furadeira, brocas, chaves de vários tipos, pistola de arrebites, escada de alumínio, extensão elétrica, caixa de ferramentas.

O portão foi recolocado nos trilhos e roldanas inferiores e superiores. Jorge retirou a carenagem do motor e realizou alguns ajustes.

— Agora vai — comemorou antecipadamente.

Ele também regulou o sensor magnético. Fez uma dúzia de testes, abrindo e fechando o portão, até que deu a missão por cumprida:

— Pronto, compadre! Está novo de novo!

Só estranhei que sobraram algumas peças.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica

Comentários

  1. Alcindo Gomes de Araújo Filho diz:

    Meu caro Ferreira,

    Se vocês têm ligado para a Administradora P&A, eu teria indicado “Cambota” que daria o “Está novo de novo” em uma hora, gastaria a metade do preço e não sobrariam peças. De quebra vocês teriam tempo para uma prosa tomando uma GELA bem longe desse famigerado centro de Mossoró aos sábados.

    Me desculpe a curiosidade, Natália aprovou o serviço?…

    Amigo faça uma utilidade pública: digas onde encontrou as peças pro conserto do portão!

    Em tempo: gosto muito de textos, que retratam o cotidiano … Ao ler me peguei procurando uma moeda no bolso para dar ao folclórico Paulo Doido … Gente da melhor espécie!

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado Alcindo Gomes de Araújo Filho,
      Boa tarde…
      Primeiramente, agradeço por seu comentário sobre a minha crônica e por sua participação neste espaço. Quanto às suas indicações aos serviços da Administradora P&A e ao desempenho do profissional conhecido por Cambota (ambos desconhecidos por mim), admito que sou absolutamente leigo nesses ofícios e serviços, de modo que me encontrava na mera condição de auxiliar do conserto do portão. Se Natália aprovou o serviço? Eu lhe digo que, até o momento, o portão apresenta bom funcionamento. Infelizmente, não recordo o nome do comércio onde Jorge (o faz-tudo por mim referido) adquiriu as peças de que necessitava. Mais uma vez, enfim, agradeço por sua opinião e participação neste espçao.
      Cordialmente,
      Marcos Ferreira.

  2. Aluísio Barros diz:

    Kkkk o teu sofrimento em voos rasantes pelo centro de Mossoró, imagino. E no pensamento me aquieto. É um lugar de esbaforidos. Nao sei de onde sai tanta gente e carros. Cruzes. Meu pecado: Eu aperreio doido. Paulo não me escapa. Imagino Edite Pei pôu me atrapalhando na conversa q somho ter com Nossa Senhora. Salve Jorge, dos meus. Ontem, consertei o relógio da cozinha (lição primária desse ofício amado) e, naturalmente, com parafusos a mais, pois, mesmo com os q sobraram o bicho agora funciona bem. Bela cronica, M. Ferreira. Natália é sábia. Desconfio daquela água. Não me arrisco. Bom domingo.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro poeta Aluísio Barros,
      Boa tarde…
      Eu não conhecia essa sua faceta de “aperrear” doido (risos). Você é danado! Inclusive como técnico de relógio, apesar dos parafusos sobrando. Grato, mais uma vez, por sua leitura e acompanhamento destas crônicas dominicais.
      Forte abraço deste seu admirador
      Marcos Ferreira.

  3. Magno diz:

    Show de crônica. O homem é bom. Valeu, poeta e cronista Marcos Ferreira. Show demais.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado Carlos Magno,
      Que bom que você segue com a leitura destas minhas crônicas, mesmo sem o uso daquela “metralhadora giratória” que o amigo recordou um dia desses. Sempre uma honra contar com a sua leitura e depoimentos.
      Cordialmente,
      Marcos Ferreira.

  4. Natália diz:

    Hahahah só eu q tenho medo de Paulo doido! Já levei até um murro dele…. Passo longe…. Hahahahah o gele é tentação mesmo…

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezada amiga Natália Amorim,
      Boa tarde…
      Sobre o seu incidente com Paulo Doido, concordo com você em manter distância estratégica e segura. Nunca se sabe quando aquele folclórico cidadão fará jus à sua fama de doido. Grato por seu comentário e presença neste espaço. Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  5. Rocha Neto diz:

    Natália Maia, merece todos os vivas da comunidade mossoroense, noivo é pra essas coisas mesmo além dos afagos!!! Duas invejas santas me bateram hoje, a inteligência do cronista Marcos Ferreira, e o seu tour pelas vias centrais de nossa amada Mossoró. O roteiro feito pelo cronista sou capaz de fazer com olhos fechados, isto em virtude das benditas cobranças de dona Bráulia, que deverá ser uma Natália Maia da vida.
    Caro Marcos, quando uma mulher pedir algo, faça o possível e até mesmo o impossível para atender! Lembro, de uma para outra só muda o CPF! Em cobranças a A e C Contact Center é fichinha, amigo.
    Boa sorte e seja feliz com Natália Maia. Inté domingo.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado Rocha Neto,
      Obrigado, mais uma vez, por suas palavras sempre tão divertidas, inteligentes, leves e instigantes. Você tem razão quando diz que as mulheres sempre têm razão. Mesmo quando não têm, de modo que devemos ser flexíveis. Porque as mulheres, caro Rocha Neto, têm saldo e são seres superiores, com raras exceções. Alegra-me saber que você absorveu o conteúdo (espírito) da crônica e se identificou com o seu itinerário naquela manhã de sábado e sol causticante em Mossoró.
      Forte abraço,
      Marcos Ferreira.

  6. Jessé de Andrade Alexandria diz:

    Marcos Ferreira, mais uma crônica de ferreiro, nascida na forja de Mossoró. Meu querido Hefesto Potiguar (mas um vulcano moreno, nem de longe coxo nem feio como o divino, porém, tal e qual, dono de sua bigorna, de seu fole de forja e de seus martelos), de sua forja têm saído belezuras como essa “O Portão”. Dela, não sobraram peças, nem faltaram as estruturas. Mas, se esse Hefesto meio vampiresco (como você se diz) estiver pensando em alguma crônica ambientada fora da terra de Santa Luzia, lembre-se da irmã Areia Branca, de seus caminhos de sal e do porto de Nossa Senhora da Conceição, repletos de tipos humanos tão marcantes como os de Mossoró. Evoé Marcos Ferreira! (Os apreciadores da mitologia grega saberão o que quero dizer, pois conhecem a história de Dionísio e Hefesto). Um primor.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado Jessé Alexandria,
      Boa tarde…
      Fico lisonjeado com a sua leitura e a correlação que o amigo fez do meu texto com esses dois grandes vultos da mitologia grega: Hefesto e Dionísio. Sua abrangente cultura, para não dizer invejável, é admirável. Seus contos (a que tive acesso recentemente) são prova de sua competência como narrador da prosa de ficção. Uma honra, portanto, tê-lo aqui como leitor destas minhas crônicas um tanto quanto matutas.
      Forte abraço,
      Marcos Ferreira.

  7. Rizeuda da Silva diz:

    Suas crônicas são sempre um verdadeiro manjar aos leitores. Fiz um tour pela bela e saudosa Mossoró, e vivi seus tormentos pela riqueza de detalhes tão bem desenhados na sua escrita. Lembre-se: Natália está sempre certa (riso). Abraço para vocês e bom domingo, amigo escritor/poeta Marcos Ferreira! 😍😘

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Sempre adorável Rizeuda da Silva,
      É uma grande recompensa saber que eu, ao narrar meu périplo na causticante manhã do último sábado, no comércio de Mossoró, proporcionei-lhe esse “tour” imaginário pelas ruas do Centro. Apesar de você se encontrar (fisicamente) tão distante daqui, em sua adotiva Monte Negro, estado de Rondônia. Um grande beijo para você e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  8. Odemirton Filho diz:

    Marcos Ferreira sabe narrar, com maestria, o nosso cotidiano.
    Coisa para quem é escritor, dos bons. Tenho o prazer de, semanalmente, aprender.
    Parabéns pela crônica, amigo. Abração!

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caríssimo Odemirton Filho,
      Boa tarde…
      Para mim, acredite-me, é também uma honra figurar neste espaço dominical do Carlos Santos, onde deparo com bons textos de colaboradores de alto nível como você, cronista vocacionado. Grande abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  9. Amorim diz:

    Sr. Marcos, voce não escreveu!
    “Passou um filme”
    Parabéns.
    Um Braçaco

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado Amorim,
      Boa tarde…
      Com ou sem mérito, adorei a síntese que o amigo fez sobre minha crônica “O portão”, aqui publicada no último domingo: “Passou um filme” mexe, no bom sentido, com meu ego. Só agora me dou conta de que, inconscientemente, minha intenção foi essa mesmo. Grato, portanto, por seu lacônico e certeiro comentário. Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  10. Francisco Nolasco diz:

    Mais uma crônica primorosa do Ferreira. Só faltou-lhe ser atacado pelos taxistas de Assu e Cidades vizinhas. Puxando-lhes pelos braços na disputa por passageiros… no mais, que bom, o portão voltou aos trilhos.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro poeta Francisco Nolasco,
      Você, leitor perspicaz e atento, não deixa escapar nada. Foi buscar, com senso de oportunidade, o detalhe dos taxistas que disputam passageiros na subida da ponte. Eu, por acaso, não me encontrava no raio de alcance daqueles profissionais do volante. Daí porque não foram citados. Grato, mais uma vez, pela leitura e comentários.
      Cordialmente,
      Marcos Ferreira.

  11. Sebastião diz:

    Excelente abordagem do nosso cotidiano mossoensse.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado Sebastião,
      Boa tarde…
      Grato por sua leitura e comentário neste espaço. Em outra oportunidade, se o amigo se sentir à vontade, informe seu sobrenome. Tenho um Sebastião em mente, mas não sei se se trata da mesma pessoa. Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  12. João Bezerra de Castro diz:

    O texto do poeta Marcos Ferreira, do primeiro domingo de julho de 2021, não é uma crônica: é uma pintura.
    Precisa somente pôr a moldura e pregar na parte mais visível da casa.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado João Bezerra de Castro,
      Boa tarde…
      A cada domingo, devo lhe confessar, cresce a minha responsabilidade de oferecer um texto apreciável a leitores de alto gabarito como você. A sua definição de “pintura”, referindo-se à minha crônica “O portão”, é qualquer coisa entusiasmante, compensadora, e me proporciona uma agradabilíssima sensação do dever cumprido enquanto “Dom Pixote” das letras. Aproveito o ensejo para antecipar meu agradecimento, em público, pelo envio (por intermédio do poeta Francisco Nolasco) do seu precioso e essencial livro (dois volumes) intitulado “Pegadinhas da Língua Portuguesa”. Realizarei essa leitura com muita calma e proveito, pois se trata de uma rica e imprescindível contribuição a todos que se aventuram no exercício da palavra escrita. Muitíssimo obrigado.
      Cordialmente,
      Marcos Ferreira.

  13. Airton Cilon diz:

    Ir ao centro da cidade em pleno sábado, é uma prova de resistência. Mas não deixa de ser interessante para um escritor.
    Abraços!

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro poeta Airton Cilon,
      Boa tarde…
      Você está certo. Até mesmo de um périplo boca quente como esse pelo Centro lotado de Mossoró, em causticante manhã de sábado, a gente pode tirar alguma coisa de bom. A mim, após um banho ressuscitador, ficou o lucro da crônica “O portão”, publicada no Blog Carlos Santos no último domingo. Grato por sua leitura e presença neste espaço.
      Cordialmente,
      Marcos Ferreira.

  14. Marcos Aurélio de Aquino diz:

    Meu amigo, fiquei ofegante por vc, somente na leitura. É realmente uma missão difícil percorrer o centro de Mossoró em meio ao sol causticante e tendo que encarar as investidas de camelôs e transeuntes.

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