Por Marcos Pinto
Dentre o processo de similaridades históricas, há que se concentrar em escoimar e compulsar notas e efemérides dos fatos relacionados à predestinação. Nos Anais Históricos, sobressaem-se, com acentuada relevância, as exponenciais figuras do bíblico José do Egito e o célebre Abraham Lincoln.
José do Egito foi o décimo-primeiro filho de Jacó, nascido de Raquel, citado no antigo Testamento,, em Gênesis, 37. Considerado o fundador da Tribo de José, constituída por sua vez, da tribo de Efraim e da tribo de Manassés (Seus filhos. A figura de José inspirou vários autores e artistas ao longo da história. Minudências históricas instigantes.
O fenomenal Abraham Lincoln (12.02.1809- 15.04.1865) tem sido estudado e cultuado por todos aqueles que interagem com a história dos grandes nomes que marcaram a humanidade. Criado em uma família carente da zona rural, na fronteira Oeste dos Estados Unidos, exerceu árduos trabalhos – como lenhador.Conta-se que, certo dia, cumprindo o seu cansativo trabalho em uma fazenda pertencente a opulento comerciante, fora interpelado pelo mesmo nos seguintes termos: Como o senhor vê o seu futuro sendo um simples lenhador?
Revestido de sublime postura de um iluminado, o jovem lenhador respondeu-lhe fazendo uma emblemática e intuitiva observação: “Recomendo-lhe que guarde e zele com muito cuidado estas toras que acabei de cortá-las, pois no futuro poderás apontá-las como fruto do suor de um pobre lenhador que chegou a ser eleito presidente da República dos Estados Unidos.
Dito e feito. A história universal registra. Autodidata, Lincoln lia intensamente nas horas vagas. Predestinado a vencer, abandonou o ofício de lenhador e mudou-se para a cidade, onde ingressou nos estudos e tonou-se advogado. Líder de Partido, Deputado Estadual por Illinois durante os anos de 1830 e Membro do Câmara dos Representantes por um mandato durante a década de 1840.
Sendo um moderado de um Swing State (Estado decisivo), garantiu a postulação para a candidatura presidencial de 1860 pelo Partido Republicano. Com quase nenhum apoio do Sul, ele percorreu o Norte e foi eleito Presidente. Sua brilhante trajetória política foi brutalmente interrompida com o seu assassinato ocorrido em Whasington D.C. a 15 de Abril de 1865, aos 56 anos de idade.
De forma emoldurada em paradigmas, a história tem evidenciado fatos análogos que se repetem ao longo do tempo.
Heródoto já afirmara que “A História é a Mestra da vida”. Guardadas as devidas proporções, observo no jovem Allyson Bezerra um aureolado espírito predestinado à bem-aventurança. Alguém já disse que “O homem é a sua história”. A exemplo do grande Lincoln, o jovem Allyson tem a sua história de vida vinculada de forma intrínseca à humilde família da zona rural.
É certo que todo o conhecimento do passado não pode ser completo ao conhecimento do presente de modo a autorizar a dedução do futuro. O que interessa às gerações futuras, na apreciação dos fatos do passado, é menos o seu conteúdo material do que os motivos de sua superveniência, que dão aos testemunhos deixados o caráter de documento marcado.
As biografias destes três predestinados interrelacionam-se com outros fatos históricos, a serem minuciosamente evocados em um futuro relativamente próximo, quando for estudada e elaborada a biografia do jovem Allyson Bezerra. O terreno é fértil e o futuro é alvissareiro e promissor.
Das variadas expressões da curiosidade do homem pelo que há de humano, nas suas realizações, tem sido possível penetrar na razão de ser de movimentos aparentemente explosivos e subitâneos, de iminente derrocada política de uma família oligárquica, que há cerca de 70 anos comandava os destinos políticos e administrativos de Mossoró. Na realidade, precisava-se de um jovem predestinado para alavancar uma realidade de necessidade de mudança que vinha sedimentada e avolumada na imperceptibilidade de um crescimento ininterrupto.
As hostes governistas lideradas pelo Carlus Augustus Rosadus tentaram de todas as formas macular a imagem do jovem predestinado, com o intuito exclusivo de abafar e evitar a expansão do perigo iminente de uma avassaladora vitória do candidato Allyson.
No tocante à Rosalba Rosadus, havia superlativos referenciais em profusão, destacando-se a rubrica da mesma ser considerada ‘imbatível’. E faziam questão de frisar que ela havia tido uma vertiginosa ascensão política, à nível de estado, saindo da prefeitura de Mossoró para ser eleita senadora e logo a seguir governadora.
Olvidaram que existia um jovem arrojado construtor do futuro, respaldado em seu popularíssimo mandato de deputado estadual, eleito que fora, enfrentando poderosas estruturas econômicas da oligarquia político-familiar numerada de Mossoró. O novel político trazia consigo um discurso coerente traduzido em linguagem clara e precisa.
Com o desenrolar da campanha política, constatou-se estranho acirramento no acampamento rosadista. Os mandatários do poder municipal pensavam e agiam como semideuses, espécies iluminadas à força dos cifrões de origem duvidosa. Alardeavam nos quatro cantos da cidade que a prefeita seria reeleita, não com grande maioria, mas que seria a vencedora do pleito. Isto tudo com objetivo único de desencadear um processo de descrença na vitória do ‘Menino pobrezinho’.
Havia um elemento-base e eivado de surpresa a ser configurado pelas asas do destino, durante o segundo grande debate televiso entre os candidatos a prefeito de Mossoró. Há um ditado popular que diz que o uso do costume faz a boca torta. Pois bem.
Durante o tão esperado debate, o candidato Allyson formulou uma pergunta à candidata Rosalba Rosadus a respeito da malversação de 12 milhões de Reais, do período em que ela era a governadora do Estado, respondendo a demandas judiciais.
Surpresa com a pergunta sobre a destinação dos tais 12 milhões, a prefeita sapecou uma humilhante frase voltada ao candidato Allyson: “O candidato é tão pobrezinho…”
Como os componentes das classes sociais mais humildes sentem-se como “pobrezinhos”, revoltaram-se com o humilhante tratamento ao candidato Allyson e passaram a manifestarem o voto no já famoso ‘Menino Pobrezinho’. Até hoje a oligarquia político-familiar não se conforma com tão retumbante vitória deste menino egresso da zona rural mossoroense.
Inté mais ver.
Marcos Pinto é advogado e escritor
Marcos, precisam vir a público para dizer quanto foi gasto para diminuir em 50% a maioria do pobrezinho.
Oi Marcos, artigo perfeito!Ressalto apenas que o staff fiel ao sistema que ainda se encontra a frente da municipalidade terá que esquecer o cordão umbilical e ter senso de responsabilidade e respeito com a coisa pública, se continuarem no cordão umbilical atual, simplesmente as ações do governo municipal irá parar, sofrendo o fator da descontinuidade, veja que todo elenco de técnicos escolhidos pelo prefeito Allysson, nunca operou natividade inerente ao serviço público coisa que atrapalhará e muito nos primeiros momentos. Resumindo, cada gestor de pasta quando empossado necessitará de mansidão, sagacidade, inteligência e criatividade para encontrar o fio da meada e torcer o tapete complexo de sua secretaria. O paredão herdado das gestões anteriores irá se apresentar como se fosse intransponível. O maior desafio encontra-se na secretaria de saúde. Bem mais vamos torcer para que tudo der certo.
“Menas”, Marcos, “Menas. Expectativa demais atrapalha até em resultado de prova do colégio.
Corrigindo,
Tercer o tapete complexo…
Na minha modesta visão, quero crer que se fizer apenas o óbvio, já será uma grande diferença. O que seria “fazer o óbvio” para mim?. Fazer a aplicação correta dos recursos, investindo cada centavo destinado a cada área distinta, sem a velha e mal versação, culminando com os famosos vícios de superfaturamento nas obras o em quaisquer que sejam os hábitos curriqueiro no uso do erário. É muito difícil. Mas quero acreditar que seja possível. O resto (fora disso), o que ocorrer não me será nenhuma novidade.
Muito bom, seu artigo, Dr. Marcos Pinto
Corrigindo,
Nunca operou na atividade inerente ao serviço público…
Quero saber quanto foi gasto para diminuir a peia, a lapada ia ser grande!
Eram ofertas de Cinco Mil mais emprego!
Há quem discorde, mas a frase ‘menino pobrezinho’ foi um tiro que a Rosa deu em pé, cuja bala resvalou e atingiu o outro.
Na hora, ela não sentiu nada. Só veio sentir uma dor insurportável na ‘next hour’ pós apuração dos votos.
Explico: depois das 22 badaladas do sino da paróquia anunciando 22 horas em Mossoró, e a chegada do ‘iluminado menino pobrezinho.’ Quem viu disse que parecia a estrela de Davi cruzando os céus de Mossoró.
(fico todo arrepiado só em escrever. Imagine se tivesse visto.)
Mais: a Rosa vai sentir essa dor pro resto de sua vida. Ravengar, idem. Os Rosados, em geral, idem, idem e idem.
Os puxa-sacos e levanta-saia, é idem a perder de vista.
Ei, não sou que digo isso. É o povo dos quatros cantos da rua.
Perguntem às classes de A a Z. A resposta será a mesma:
‘O que phudeu mesmo foi o menino pobrezinho.’
A eleição da nova mesa diretora da CMM vai mostrar claramente quem é quem na política mossoroense.
E que não apareça nenhum “gênio” dizendo que o prefeito não vai usar de toda influência que possui para colocar na presidência da CMM um(a) vereador(a) da sua total confiança.
Ainda esta semana saberemos se Mossoró vai conhecer transparência ou continuar no velho pano preto.
Perfeito, sr.Inácio. Anote, só acreditarei se houver uma surpresa extraordinária, sem o assento na cadeira principal de DNA idêntico, mas se vier uma nova ocupante, capaz, de sobrenome anterior, mas prevalecendo a ausência do ranço. Aí, sim, acreditarei!
Parabéns escritor Marcos Pinto, belíssimo artigo!!
História bonita do jovem Allyson, já sou fã e fico na torcida pelo seu sucesso. Parabéns pela grande vitória que Deus esteja ao seu lado…