Na mídia convencional ou na Web, nada de mais relevante.
No meio político, também ninguém enxerga qualquer "fato novo" a mexer com o quadro de disputa.
Confesso-lhe que não vi o debate iniciado às 22h dessa quinta (12).
As impressões que colhi, a partir de observações de algumas fontes que acompanharam o confronto, atestam o que não vi: o debate teve escassos momentos de aproveitamento.
Como franco atirador, Sandro Pimentel (PSOL) foi pro ataque em todas as direções, chegando a ser deselegante ao tratar sobre a saúde do governador Iberê Ferreira (PSB).
Os demais candidatos entraram em atalhos e usaram escapismos verbais para fuga direta de respostas.
Ou seja, tudo previsível.
Debate sempre é válido. Contudo, na maioria das vezes as regras são draconianas, comprometendo a essência da iniciativa, que é produzir uma dialética aberta sobre temas importantes.
A culpa necessariamente não é de quem o promove. É apenas parte da responsabilidade. De modo majoritário, os próprios candidatos tratam de amarrar a discussão de forma prévia, na aprovação das normas. Ali fecham a porta contra eventuais embaraços durante o programa.
Boa performance em debate pode ajudar no resultado final de campanha. Porém o mais importante é evitar "saia justa". Um deslize pode ter efeito dominó, causando muitos estragos.
No geral, cada candidato prepara-se com sua assessoria para o pior. Cada candidato sabe o que lhe incomoda e o que não tem resposta convincente. A partir daí, seus cuidados especiais se concentram na utilização de artifícios para escamoteamento de respostas e despiste da verdade.
Alguns são craques no contorcionismo de palavras. Sempre respondem com evasivas a questões comprometedoras. Assim, o tempo passa e o telespectador-ouvinte fica com a impressão de que perdeu tempo precioso acompanhando um mero faz-de-conta.
Devido as regras draconianas estabelecidas com exiguidade do tempo para formular perguntas e respostas, restou configurado um debate tedioso,merencórico,sem nenhum ítem para atrair a atenção do telespectador/eleitor.
“…Alguns são craques no contorcionismo de palavras. Sempre respondem com evasivas a questões comprometedoras.” Esse perfil de retórica cái como uma luva na candidata do DEM(O),com o seu manjado bordão “…MEUS IRMÃOS E MINHAS IRMÃS…”.
Acho eu que voce tinha obrigação de assitir o debate que foi feito, ate porque seu blog e importamtissimo neste episodio, fica uma interrogação sua ausenciA deste comentario. sinceramente tenho minhas duvidas, abraço. Rai-o-vac.
Sofrível o debate.Poucas propostas e um claro sinal que essa campanha não se pautará em idéias,e sim, na tendência apelativa.Iberê parecia retraído.Rosalba estava naquela de não se arriscar.Os nanicos pouco apresentaram de brilho e o Sandro “Pinel” desabou em arrogância e radicalismo.Lembrou-me muita vezes o “smurf zangado”que destestava a tristeza e odiava a alegria.Quando o mesmo referiu-se a doênça do governador,insinuando que o mesmo era para ter se tratado em uma unidade de saúde do estado e não em São Paulo,optei pelo sono.Já tinha visto muito do nada.