Resgato uma expressão popular bastante conhecida, para simbolizar um entendimento: o candidato ao Senado pelo pedetismo, Carlos Eduardo Alves, “deu um tiro no pé”. Sua ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o adversário Rogério Marinho (PL), o denunciando por abuso de poder econômico e polÃtico, só serve ao contendor. Que, a propósito, usa-a muito bem como peça de propaganda.
Do limão, lógico, Marinho faz uma limonada distribuÃda para dezenas de prefeitos que o apoiam.
Ministro do Desenvolvimento Regional até bem poucos meses, Rogério Marinho carreou recursos, habilitou série de projetos e encaminhou maquinário importante à s prefeituras de todas as regiões. Jacta-se até de ter sido o polÃtico potiguar que mais verbas destinou ao RN em décadas. Alguns bilhões.
O prejuÃzo para Carlos Eduardo não é pouco e segue crescendo. Fogo de monturo capaz de consumir silenciosamente boa parte do seu capital, estagnado, de intenções de votos.
Sua tese, que não pode ser desprezada por completo, que se diga, é de que tudo foi feito de forma discriminatória pelo ex-ministro, favorecendo aliados e dizendo “não” a quem não o apoiava ou apoiaria.
Carlos Eduardo pode até estar coberto de razão ou parcialmente certo, mas politicamente errou feio e em plena campanha. Com lista de 110 prefeitos o reprovando pela AIJE (veja AQUI), através de uma nota, qual remédio reparador desse estrago?
Bem, se ele tem segurança no que fala e fundamentou na AIJE, pode juntar assinatura dos outros 57 prefeitos que não assinaram a nota contra essa demanda judicial. Ninguém melhor do que eles, que não teriam recebido recursos federais, para atestar o arrazoado judicial.
É botar a lista debaixo do braço e publicar, como a campanha de Marinho fez de instantâneo no sentido inverso.
Por enquanto, está 1 x 0 para Rogério Marinho.
Segue o jogo.
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