Façam e refaçam suas contas, senhores candidatos a deputado estadual no Rio Grande do Norte. A corrida eleitoral é árdua.
Como já postei anteriormente, o quociente (soma dos votos válidos dividida pelo número de vagas em disputa à Câmara Federal, Assembleia Legislativa ou Câmara de Vereadores) será muito alto.
Em 2006, o quociente eleitoral para deputado estadual foi de 68.387. Somente o deputado reeleito Robinson Faria (PMN) conseguiu votação para ser eleito sem depender de qualquer somatório dos demais candidatos de sua coligação.
Houve apuração de 1.641.297 (91,70%), sendo que 1.467.405 (89,41%) foram nominais e 173.892 (10.59%) de legenda.
Em 2002, o quociente eleitoral chegou a 60.842 votos.
Houve apuração de 1.461.908 votos para deputado estadual àquele ano, de um total de 1.917.382 eleitores registrados.
À ocasião tivemos contagem de 1.269.763 votos nominais em candidatos, além de 192.145 em legendas.
E qual será o quociente eleitoral em 2010?
Deverá passar dos 75 mil votos, sem dúvidas.
Teremos candidato muito bem votado, mas fora da AL.
Como sempre ocorre, em face da sistemática da proporcionalidade, equação que visa fortalecer partidos e candidatos de menor poder econômico, vão surgir algumas surpresas.
* Adiante eu posto matéria mostrando relação de eleitos e votação de cada na disputa à AL em 2006.
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