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sexta-feira - 21/01/2022 - 16:48h
Saúde e ensino

Ômicron compromete retomada normal de aulas na Uern

A projeção de especialistas brasileiros e estrangeiros sobre um pico dos casos da variante Ômicron, no Brasil, durante o mês de fevereiro, foi fator preponderante para que a Universidade do Estado do RN (UERN) repensasse a retomada total de suas aulas presenciais. A princípio, estão marcada para o próximo dia 2 de fevereiro, conforme o calendário acadêmico aprovado pelo seu Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).

Aulas presenciais dividem o próprio segmento estudantil, consultado hoje (Foto: arquivo)

Aulas presenciais dividem o próprio segmento estudantil, consultado hoje (Foto: arquivo)

Setores da universidade, preocupados com a possível ocorrência de surtos da doença entre estudantes e servidores – numa realidade em que os campi da universidade voltariam a lidar com a aglomeração de pessoas -, discutem a possibilidade de um retorno gradual. Seriam aulas presenciais 100% somente em março, conforme orientação do comitê de especialistas em saúde da universidade, o Comitê Covid-19.

O comitê emitiu nota técnica sugerindo adiar para 14 de março a retomada total das aulas presenciais, flexibilizando as atividades acadêmicas práticas, respeitando a autonomia dos departamentos e os protocolos de segurança, já a partir desta data. Quanto aos setores administrativos, o Comitê orienta que estes passem a funcionar, já a partir de agora, de forma híbrida, em sistema de rodízio, com o mínimo de pessoas no setor.

Veja nota técnica completa AQUI.

Pressão

Entre os estudantes, há uma pressão para que o retorno total das atividades siga o que está previsto no calendário acadêmico, com início em 2 de fevereiro. Na manhã desta sexta-feira (21), a reitora Cicília Maia se reuniu, de forma online, com estudantes e representantes dos segmentos acadêmicos da universidade para tratar da questão. Em consulta por formulário online feita pelo Diretório Central de Estudantes (DCE) da Uern, 38,6% dos estudantes se posicionaram favoráveis ao retorno presencial, enquanto 31,9% defenderam a manutenção do ensino remoto, e 29,5% foram favoráveis à aplicação do ensino híbrido.

A reitora Cicília Maia tem destacado que a universidade vai continuar lidando com a situação com a responsabilidade de sempre. “Quando paramos, em março de 2020, muita gente atacou a universidade. Semanas depois sabemos o que aconteceu, com tudo suspendendo as atividades pelo Brasil. Temos um novo cenário que é o crescimento assustador de uma nova variante. Não podemos encarar isso como se fosse uma coisa normal”, disse.

Na próxima semana o Consepe deve se reunir para decidir sobre a manutenção das aulas presenciais a partir de 2 de fevereiro ou retorno gradual com atividades presenciais 100% somente em março.

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Categoria(s): Educação / Gerais / Saúde

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