Continua a "Operação Abafa" da bancada da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), na Câmara de Mossoró. Hoje, mais um pedido de informações foi rejeitado, apesar da relevância do assunto.

O vereador Lahyrinho Rosado (PSB) apresentou o requerimento 545/10 solicitando a presença à Casa da gerente executiva da Saúde, contabilista Jacqueline Amaral (PV). Cobrava explicação sobre o aditivo 002 publicado na edição do dia 10 de fevereiro do Jornal Oficial do Município (JOM).

O contrato feito "com dispensa de licitação," como este Blog publicou em primeira mão (veja AQUI), enseja pagamento de R$ 270 mil de um total cumulativo de R$ 970 mil à Sociedade de Proteção à Maternidade e à Infância de Russas Ltda. É a instituição mantenedora do Hospital e Maternidade Divina Providência de Russas (CE).

“No final do ano passado anunciaram que os doentes de Mossoró não iam ser mais transferidos para Russas no Ceará. Fiquei muito feliz com a notícia, mas depois fiquei surpreso com esse aditivo de R$ 270 mil”, comenta Lahyrinho. 

“Como vão pagar algo senão vão mandar mais gente?”, indagou.

Nota do Blog – Este Blog divulgou no dia 22 de setembro do ano passado (veja AQUI) que a Prefeitura de Mossoró tinha uma dívida superior a R$ 360 mil com a entidade, por serviços de ortopedia e traumatologia.

Desde então, o governo resolveu receber dirigentes do hospital, para acomodação das contas. 

Para bom entendedor…

P.S – É bom que fique consignado o seguinte: todas as informações referentes ao litígio entre o hospital e a prefeitura foram coletadas com fontes ligadas diretamente à direção dessa entidade. Nada foi por "ouvir dizer."

A propósito, da dívida revelada por este Blog e em nenhum momento contestada pelas partes, já teriam sido pagos R$ 100 mil. Faltaria quanto, então? Coisa aí de R$ 260 a 270 mil.

Eureca!!!

A propósito, recebi convite para visitar o Hospital Divina Providência de Russas e vou fazê-lo em breve. É conhecida como uma instituição representativa no Vale do Jaguaribe (CE).