Pela primeira vez, em 16 anos, o grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB) participará de uma disputa municipal em Mossoró, sem o suporte do Governo do Estado.
É uma experiência incomum, portanto.
Desde 1996 que o chamado “rosadismo” é aliado do inquilino do Palácio do Potengi (depois Governadoria). Primeiro, em duas gestões de Garibaldi Filho (PMDB); depois, em dois governos Wilma de Faria (PSB) e o complementar de Iberê Ferreira (PSB).
Foram as eleições de 1996, 2000, 2004 e 2008, todas perdidas para o PFL (hoje, DEM). A própria Sandra em 1996; “Fafá” Rosado (apoiada por ela, no PMDB), em 2000; Larissa Rosado (PSB), deputada estadual, filha de Sandra, em 2004 e 2008.
Como vai se comportar Larissa Rosado, sua virtual candidata à Prefeitura de Mossoró, nesse novo cenário?
Eis um objeto de análise particular.
Você já pensou nisso ou tinha ciência dessas informações, webleitor?
Depois a gente mexe nas filigranas desse ângulo da sucessão mossoroense, para fomentar mais e mais o debate sadio.
P.S do Webleitor (às 8h33, 22 de julho de 2011): Amigo, permita-me uma correção. Em 2004 Larissa Rosado não recebeu apoio da então governadora Wilma de Faria. Naquela época elas ainda eram adversárias. No pleito de 2004 o então deputado estadual Francisco José era filiado ao PSB e foi candidato a prefeito com o apoio (protocolar, diga-se) de Wilma. Francisco José tinha como vice Walter Fonseca, então reitor da UERN, e usava o slogan que sugeria “férias” aos rosados. Wilma e o grupo de Sandra Rosado só se tornaram aliados em abril de 2005. Naquele mesmo ano Francisco José migrou para o PMN. Bruno Barreto, jornalista.
Nota do Blog – Grande, Bruno. Obrigado pelo reparo enriquecedor da postagem e que ratifica o caráter pluralista, democrático e aberto desta página. Valeu. Eu e os demais internautas agradecemos sua intervenção.
Carlos Santos é público e notório em todo território nacional, tudo que você escreveu neste e em outros momentos a respeito do clã Rosado. Todos aqui sabem que a maior parcela de culpa é atribuída a população. O Brasil também sabe disso. Se os Rosados estão no poder a tanto tempo, é porque a maioria dos mossoroenses faz questão que eles permaneçam lá. Não será apenas meia dúzia de cabeças pensantes que mudará a trajetória política desta cidade. Aliás, nada os fará mudar, haja vista Mossoró fazer parte de uma cidade do interior do Nordeste brasileiro, cuja maioria da população não sabe ou nunca sequer soube o que é cultura. O que passa na cabeça da maioria dos mossoroenses em seus momentos de meditação é Forró, Futebol, Cachaça, Carnaval, Bunda de Mulher e Rosado. Este último seja qual deles for. Desde que o sobrenome seja Rosado. E assim caminha a humanidade em países desenvolvidos e de olho no futuro dos jovens e adolescentes, e assim caminha a humanidade na Metrópole do futuro. Existe diferença para os mossorenses? Claro que não desde que aqui tenha Forró, Futebol, Cachaça, Carnaval, Bunda de Mulher e Rosado. Ainda sobre a cultura: A cada quatros anos tem Carnaval extra no mês de julho. Refiro-me a tão sonhada Copa do Mundo de Futebol, evento tão necessário ao brasileiro quanto o pão, o leite, a água, o arroz e o feijão de cada dia. Essa é a realidade. Infelizmente.
Concordo
Concordo!
No próximo ano há um Tabu a ser quebrado nas eleições para prefeito em Mossoró. Não foi só nas últimas 4 eleições que o APOIO do governo do estado não elegeu o candidato(a) a prefeito(a), senão vejamos: Em 1992 o eleito foi Dix-Huit que não teve o apoio de José Agripino, em 1988 Rosalba elegeu-se sem o apoio de Geraldo Melo, em 1982 Dix-huit elegeu-se quando o governador era Lavoisier Maia (lembra-se, em 1976 João Newton elegeu-se sem o apoio de Tarcisio Maia, em 1972 não me lembro se Dix-Huit ao se eleger teve o apoio de Cortez Pereira. Somente em 1968 o governador Walfredo Gurgel apoiou e elegeu Antonio Rodrigues com a grande força de Aluizio Alves. Se eu estiver errado alguém me corrija, mas é ou não é um TABU a ser quebrado?
Amigo, permita-me uma correção. Em 2004 Larissa Rosado não recebeu apoio da então governadora Wilma de Faria. Naquela época elas ainda eram adversárias. No pleito de 2004 o então deputado estadual Francisco José era filiado ao PSB e foi candidato a prefeito com o apoio (protocolar, diga-se) de Wilma. Francisco José tinha como vice Walter Fonseca, então reitor da UERN, e usava o slogan que sugeria “férias” aos rosados. Wilma e o grupo de Sandra Rosado só se tornaram aliados em abril de 2005. Naquele mesmo ano Francisco José migrou para o PMN.
Verdade Bruno, em 2004 a então Governadora Vilma apoiou Fco José. Que queriam dar férias aos Rosados…rsrsrs
Seguindo a lógica das ultimas eleiçoes, Larissa vai ser prefeita sem o apoio de Rosalba, o unico risco que ela corre é se aceitar o apoio da rosa mucha.
GOSTARIA QUE O SR. COMENTASSE APÓS A ELEIÇÃO……… AGORA COMENTE !