Constatação: a chamada “mídia palaciana”, em Mossoró, é realmente palaciana.
Como gato, gosta da casa e não necessariamente do dono da casa.
Já deu as costas para a prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM).
Prioridade mesmo é o inquilino da vez do Palácio da Resistência, seja ele quem for.
Não fossem as redes sociais com alguns de seus ex-auxiliares e escassos militantes mais sectários, cada dia em menor número, Cláudia teria sumido de vez.
Contudo se ela volta ao poder… muda tudo. Tudo volta a ser como antes.
Os “jagunços” da mídia não têm amigos, mas contratantes. São caudatários do poderoso de ocasião.
Desconhecem a gratidão.
Não sobrevivem sem o “soldo”.
Além de sentenciada duramente na Justiça Eleitoral, a prefeita cassada e afastada luta contra a pior das condenações: o ostracismo.
O isolamento “aparece” de forma mais visível no silêncio ensurdecedor.
É um tempo, mesmo assim, que oferta oportunidade para reflexão quanto ao poder, o ser humano e o próprio eu. Não é tempo perdido.
Hora de balanço sobre o que vale e não vale a pena.
Chance de lembrar uma frase proferida há mais de 50 anos, no Congresso Nacional, pelo então deputado federal do extinto estado da Guanabara, o brilhante escritor e jornalista Carlos Lacerda:
– Aqui, senhores, até o ódio é falso!
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Prezado Carlos, veja que genial: //www.youtube.com/watch?v=Whmy40nMAXM
Será uma questão de sobrevivência financeira esta subserviência ao poder, ou será só mesmo conveniência, se alguém conhecedor dos meandros deste segmento empresarial souber o real motivo, por favor nos ilumine.
Carlos André.
Isto é próprio da alma dos paparicadores.
Nada lembra mais uma mariposa em torno de uma lâmpada do que os chalaças.
Augusto dos Anjos, o grande poeta paraibano disse:
“O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.”
Não vejo porque alguém possa estar surpreso com o que acontece com a ex-prefeita cassada.
Observe as mariposas que estão a girar em torno do prefeito provisório.
Com certeza alguns viviam a paparicar a ex-prefeita.
E tão logo a luz do prefeito provisório se apague, buscarão a nova luz que se acenderá.
Não sabem viver de outra maneira.
Dífícil de compreender é como pessoas esclarecidas se deixam cercar de tantos judas.
Um abraço.
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NUNCA COBRE DIGNIDADE DE QUEM TEM FOME.
Inácio Augusto de Almeida
Tem o o ostracismo e o anatonismo. duas palavras cruéis, sem nenhuma piedade.
e para um politico é como se fosse o fim.
Para mim ela sempre foi e será Cláudia Rainha. Texto tão real que quase anda…como se pernas tivesse.
Nota do Blog – Brilhante o seu comentário, Naide. Abração.
Se a oposição assumisse, todos viravam a casaca. Duvida?
NOTA DO BLOG – Não duvido.
Cláudia Regina além de não ter mais poder, foi enxotada do mesmo como se chuta um sapo. Se dizia de mãos limpas e saiu com ficha suja. Fez uma administração medíocre, portanto, não vai deixar saudades…
Será que qualquer semelhança com Mossoró é mera coincidência? “O Rio de Janeiro tinha então poucos jornais, quatro ou cinco, de modo que era fácil ao Governo e aos poderosos comprar-lhes a opinião favorável. Subvencionados, a critica em suas mãos ficava insuficiente e cobarde […] era só fechar os olhos e estender a mão.” Lima Barreto em Recordações do Escrivão Isaías Caminha.
Um velho chefe político do sertão de Pernambuco dizia:
O GOVERNO MUDOU, MAS EU NÃO MUDO: FICO COM O GOVERNO!
EM POLÍTICA, EU SOU INTRANSIGENTE: VOTO NO GOVERNO.
E é assim que agem, os que recebem as benesses do poder.
é o velho ditado quem não é visto não é lembrado. e para um politico é quase o fim. eu não vejo claudia regina. como culpada por esses eventos, acho que ela apenas foi conivente, já que sabemos quem manda de verdade.
Obrigada, Carlos Santos. Você é gentil.
No meu penúltimo comentário, fiz uma observação sobre o filme “Perfume de Mulher”. Hoje, faleceu um dos atores, Philip Seymour Hoffman. Fazia o personagem de um dos filhos de pais ricos daquele colégio, talvez o início de carreira.
Grande ator, recebeu Oscar por “Capote”.
Lastimei, era excelente. Não explicaram o motivo da morte. Parece que há possibilidade de “overdose” .
Carlos, a vida se apresenta, tantas vezes, como um enigma. Rapaz bem sucedido. Tristeza! Deus o tenha.
Li as informações na página do UOL.