O último prefeito não-Rosado de Mossoró foi Antônio Rodrigues de Carvalho. Venceu o pleito de 1968, por 98 votos de maioria sobre o professor Vingt-un Rosado.
Lá se vão… (como diria o jornalista Emery Costa) quase 42 anos.
"Toinho do Capim" derrotou o "Touro", simbologia de Vingt-un, porque alguém ousou.
O líder Aluízio Alves, então deputado federal, impôs um ex-adversário como candidato.
Em 1958, "Toinho" já fora prefeito de Mossoró com apoio dos Rosado e dessa feita os enfrentava.
A pressão dos aluizistas históricos era no sentido de que o candidato fosse o médico Cid Duarte, filho do senador Duarte Filho.
Aluízio barrou a pretensão.
Nos intramuros, o líder asseverou que venceria a eleição com Toinho.
Venceu.
Venceu porque ousou.
Tem um nome que estar saindo dos muros do Palácio da resistência e emerge do pálido Partido Verde e já nasce manco e nanico. Secretário das cinco pastas o economista Fransico Carlos. Porém, todavia, já sai sob queixas de ter exagerado no quesito porção do poder. Se Mossoró lembrar de tin-tin por tin-tin o castigarár até seus últimos dias pelas impiedosas atitudes cometidas diante das mãos do esdrúxulo chefe do gabinete.Ambos são apontados responsáveis pelo desprezível percentual das pesquisa justamente por seus atos cometidos as vezes até repetidos numa gestão desacreditada, levada por um grupo de pessoas ultrapassadas, autoritárias, prepotentes, inconsequentes e sem um critério que corresponda a sua apariçâo na política local. Mossoró merece coisa melhor!
“Toinho Rodrigues”,independentemente,de ser ou não Rosado,merece uma homenagem justa,pois,foi duas vezes prefeito de Mossoró,por voto direto,escolhido por seu povo,mas,talvez como castigo por sua ousadia,de desafiar os rosados,houve foi uma “deshomenagem(Úi!)”,retiraram o seu nome onde existia a velha rodoviária,hoje,sequer,tem uma rua,por menor que seja,com o seu nome.
“É O CAPIM,MEU FILHO,É O CAPIM,MINHA FILHA !”
Há uma vertente de cunho histórico que merece ser exorcizada, para que se entenda os dois processos históricos que culminaram nas vitórias eleitorais de Antonio Rodrigues de Carvalho(1958/1968). Segundo pessoas credenciadas e com largo espectro nas nuances de bastidores, a vitória de 1958 deu-se por um processo de forjação de títulos eleitorais – a famosa artimanha política conhecida como “BREJEIRA”, feitas por um tabelião público ligado ao Vingt Rosado (Cartório em Mossoró) em seções
eleitorais de Baraúna, à época pertencente ao município de Mossoró, o que proporcionou a vitória do Toinho Rodrigues,que também contou com ostensivo apoio de Aluízio Alves,que teve ciência da “Brejeira”,enfocada pelo próprio Vingt Rosado,em sigiloso encontro havido entre ambos. Em 1960 houve o rompimento político de Vingt Rosado e Aluízio Alves. Como os dois famosos líderes políticos tinham o “rabo preso”, eis que o arguto Aluízio Alves convenceu o Antonio Rodrigues a disputar novamente o cargo de Prefeito de Mossoró no ano de 1968,argumentando-lhe, na ocasião, que tinha elementos estratégicos suficientes – Leia-se “BREJEIRA POLÍTICA” de Baraúna,em 1958, que lhe garantiria vitória para seu candidato à Prefeito, inclusive com relação nominal dos eleitores fantasmas. Com a adoção da “tática política” engendrada pela “laboratório político” do Rosadismo, não havia como Vingt Rosado esboçar nenhuma reação de cunho jurídico, à artimanha criada por ele mesmo em 1958. Resultado: TOINHO DO CAPIM derrotou o Touro (21) VINGT-UN ROSADO pela emblemática maioria de 98 votos. No ano de 2000 tive amistosa conversa com o Dr. Antonio Rodrigues de Carvalho, ocasião em que abordei essas minudências da engenharia política vividas por ele,Vingt Rosado e Aluízio Alves, nos pleitos de 1958 e 1968, tendo interrogado-o sobre a veracidade das mesmas. De forma elegante, o Toinho do Capim esboçou um enigmático sorriso e sentenciou: “O amigo tem o livre arbítrio para tirar suas conclusões”.