O diretor do Hospital Regional TarcÃsio Maia (HRTM), Ney Robson, reuniu a imprensa nessa segunda-feira (23) para anunciar o inÃcio das atividades da “Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS)”, a ser implantado nessa unidade hospitalar. Começará no dia 2 de maio.
A ouvidoria será um canal para que a população aponte queixas, oferte sugestões e denuncie eventuais irregularidades no serviço prestado pelo HRTM.
Serão distribuÃdas quatro urnas no HRTM para recebimento dessas manifestações. Numa segunda etapa, haverá uma sala especÃfica ao atendimento direto ao público, com um servidor cumprindo papel de ouvidor.























Caro Jornalista Carlos Santos,
Sinceramente acho de um profundo mau gosto essa “ofensiva” do diretor do TarcÃso Maia para solucionar os problemas crônicos e graves, que tem vivenciado aquele importantÃtissimo Hospital.
Em primeiro lugar, aparecer na primeira página de um jornal local em uma foto enorme, como foi estampada ontem, colocando um pequeno cadeado numa urna de madeira é de uma falta de criatividade nunca vista antes. É no mÃnimo desvalorizar profundamante a grandeza e a importância daquele equipamento de saúde pública de que a população dispõe.
Em segundo lugar, não é necessário urna nenhuma, mesmo porque o cidadão quando se dirige ao TarcÃsio Maia, chega ali vulnerável, quase sempre no limite da dor e do sofrimento fÃsico e psicológico, não havendo assim motivação para ficar escrevendo bilhetinhos ao diretor ou a qualquer outro servidor daquela unidade de saúde. Aliás, o serviço social do hospital funciona a contento, com profissionais atencioso(a)s, competentes, de uma presteza sem tamanho, o que torna a meu ver dispensável esse novo e criativo equipamento.
Todos sabemos as mazelas daquele Hospital: falta de estrutura fÃsica para atender a demanda, falta de profissionais, falta de medicamentos, falta de especialidades médicas para urgências, falta de uma escala médica para cobrir as necessidades diárias. Tudo se resumindo no pouco ou nenhum caso do poder público estadual para com a saúde da população, e só.
O Hospital, por si só é bom, todos devemos muito ao mesmo, mas o que falta é vontade polÃtica para botar aquela máquina pra funcionar com toda a sua capacidade e prestar o serviço que a população tem direito.
Por outro lado, qualquer pessoa minimamente informada sabe muito bem, que uma cidade do porte de Mossoró, que é polo de uma região enorme, tanto do ponto de vista geográfico, quanto populacional, não pode atender a demanda da saúde pública em um único hospital. É urgente a construção e funcioamento de outro TarcÃsio Maia noutro ponto da cidade.
Portanto, as urnas para receber os recadinhos poderiam até ser distribuÃdas nos corredores do Hospital, mas sem tanto estardalhaço, sem coletiva da imprensa, como se isso representasse a redenção do caos da saúde pública estadual.
Isso só vem demonstrar a carência de gestão que se instalou no governo estadual, e que tem se revelado em todos os nÃveis e em tdos os segmentos da administração pública. É preciso mais ação concreta e menos pirotecnia.
Antonio Pedro da Costa.
Parece que a caixinha de madeira bem pequenina vai incomodar. Espero que não se transforme em uma caixa de Pandora…
DE qualquer maneira tb penso que a “pirotecnia” do diretor do hospital foi exagerada…
Uma calamidade!! Ninguém atende uma droga de um telefone
Estou com paciente na UPA faz nove dias… estado propriamente grave.
Aguardando encaminhamento para o hospital TarcÃsio Maia.
Preciso de uma posição por parte dos responsáveis para essa causa.
O paciente no estado dele não pode esperar mais do que 5 dias.