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sábado - 27/08/2011 - 13:05h
Outra arrumação

Pacto “cor-de-rosa” lembra mico da “Unidade Potiguar

A política do Rio Grande do Norte continua sua prodigalidade na produção do faz-de-conta, de rodeios para terminar sempre no mesmo ponto: giro de 360 graus.

Faz-me lembrar uma das alianças mais episódicas que tivemos notícia. Lembra da “Unidade Potiguar?

Nasceu oficialmente no dia 11 de agosto de 2009, data de aniversário do líder (já falecido à época), Aluízio Alves (pai de Henrique). Alguns nomes de proa da política potiguar estiveram reunidos na sede do PMDB, na Candelária (Natal), anunciando a formação desse bloco.

O grupo foi formado pelos deputados federais João Maia (PR), Henrique Alves (PMDB) e Fábio Faria (PMN), que representava o então deputado estadual Robinson Faria (PMN). Prometeram apresentar um projeto para desenvolvimento do Rio Grande do Norte, no preâmbulo da sucessão estadual.

Logo os interesses se conflitaram, cada um foi pro seu lado e nunca jogaram sobre a mesa sequer um esboço à construção de um chafariz, como arremedo de gestão pública. O interesse coletivo foi às cucuias

Agora, o noticiário fala que João e Henrique devem se acomodar à sombra do Governo do Estado. Por lá o hoje vice-governador Robinson Faria já está, mesmo que de forma desconfortável.

Resta saber até quando vai durar esse “pacto cor-de-rosa”. A data, não sei. Mas o fato gerador da cisão, é óbvio: conflito de aspirações pessoais. De sobrevivência política, digamos assim.

O entendimento da Unidade Potiguar não se sustentou até o final do ano de 2009.

Veja AQUI o que escrevi à época, tentando explicar os objetivos desse acordo.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Will Nunes diz:

    As duas famílias que influenciam a politica do Rio Grande do Norte há anos . Alves e Maias não aceitam em hipótese alguma o surgimento de uma terceira força no estado. Quando isso acontece eles se unem para derrotar. Novamente isso volta a se repetir com Rosalba e Robinson Farias.

    Como eles estão percebendo as articulações de Robinson, as famálias estão tentando se unir em torno de Rosalba para numa jogada de mestre derrubar a governadora e o vice num futuro próximo. Fato que já ocorreu com Micarla na capital.

    A terceira força precisa entender que necessita criar tentáculos fortes com diversas outras pequenas forças na capital e no interior para combater a fome de poder dos Alves e dos Maias, que usam da habilidade política e dos meios de comunicação para se perpetuar no poder. Enquanto insistirem em compor com esses grupos familiares sofrerão as consequências de um povo conservador e manipulador contrário qualquer espécie de democratização e um estado mais pluralista.

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