domingo - 15/04/2018 - 09:00h

Intelectual – a síndrome de Rolando Lero

Por Honório de Medeiros

Parte dos nossos intelectuais sofre da Síndrome de Rolando Lero.

Consiste isso em explicar o passado a partir de suas crenças pessoais, alterando a explicação conforme surjam obstáculos fáticos ou racionais de natureza relevante, que os levam a adaptá-la para assegurar sua sobrevivência (da explicação).

É como quando o marxismo pretendeu explicar o cangaço enquanto luta de classes.

Ou como quando a antropologia política explicou as sociedades indígenas sem estado enquanto sociedades primitivas.

Ou, ainda, como quando a psicanálise fundamentou sua teoria exclusivamente no complexo de édipo e electra.

O verdadeiro conhecimento é aquele que propõe hipóteses acerca do futuro, fazendo predições ousadas que, uma vez concretizadas, assegurarão a validade e a relevância do pensamento do intelectual que as elaborou.

Dizer por qual razão se ganhou ou perdeu essa ou aquela eleição é tarefa inglória, dada a impossibilidade de se dispor de todas as variáveis envolvidas no processo analisado.

Digam-me quem vai ganhá-las, daqui para a frente.

Isso é ciência. O resto é lero.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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domingo - 15/04/2018 - 08:43h

Prisão de Lula realiza sonho dos militares

Por Pedro Paulo Rezende

prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou o sonho da maioria dos militares, principalmente do Exército. Não há uma pesquisa científica, mas, em conversas privadas, são poucos os oficiais e subalternos que não compartilham o desejo de ver a cúpula do Partido dos Trabalhadores na cadeia. As ações do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal Federal, em Curitiba, coordenadas com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, são aprovadas e elogiadas.

O interessante é que essa indignação não se espalha em igual intensidade para os partidos conservadores, como o MDB e o PP. A rejeição é forte também em relação a essas legendas, mas ninguém chega ao ponto de defender sua extinção pura e simples.

Essa situação contrasta com o grau de atenção que as administrações do PT deram ao reequipamento das Forças Armadas. Lula encontrou o aparato militar brasileiro em situação de total penúria. Investiu em programas importantes. A Marinha ganhou novos submarinos convencionais, dos quais o primeiro será entregue neste ano, e reativou o projeto de fabricação de um submarino nuclear.

A Força Aérea contratou a aquisição de aviões de combate Gripen E/F com a Suécia e deu início ao desenvolvimento de um avião de transporte capaz de atender uma demanda mundial de 2 mil unidades. O Exército poderá substituir suas velhas viaturas de transporte blindadas Urutu por novos Guaranis, tecnologicamente mais avançados. Além disso, desenvolve o primeiro míssil de cruzeiro de fabricação nacional, que poderá entrar em operação em 2020.

Há inúmeros outros projetos em curso, inclusive um míssil ar-ar avançado, em cooperação com a África do Sul, e um fuzil de projeto inteiramente nacional. Apesar disso, a antipatia dos militares em relação ao PT é evidente. Isso é fácil de explicar.

O conflito com Celso Amorim

Em sua passagem pelo Ministério da Defesa, o ex-chanceler Celso Amorim verificou que o coronel Wilson Dias Machado ainda ministrava aulas de Organização Social e Política do Brasil no Colégio Militar de Brasília. No primeiro encontro com o então comandante do Exército, general-de-exército Enzo Martins Peri, em 2011, ele exigiu a exoneração do oficial, ligado à repressão e envolvido no atentado ao Riocentro em 30 de abril de 1981, quando uma bomba explodiu no colo do sargento Guilherme Pereira do Rosário, que estava ao seu lado no carro, um esportivo Puma GTE.

Mesmo com esse passado, Machado construiu uma carreira no magistério militar. Amorim também defendeu uma reformulação do currículo das academias e escolas militares. Na época, foi acusado pelo Clube Militar de querer aparelhar as Forças Armadas com a ideologia petista.

O movimento de 31 de março de 1964, que instalou um regime autoritário que durou 21 anos, ainda é comemorado nas organizações militares. Não existe mais a pompa e circunstância dos velhos tempos, mas os comandantes ainda emitem uma ordem do dia que alerta para o risco do comunismo. Para eles, o golpe foi uma resposta aos anseios da sociedade brasileira contra as ideologias de esquerda. Esse ideário é ensinado nas escolas de sargentos e nas academias que formam os futuros oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. A proposta de Amorim era esvaziar esse conteúdo, que se transformou em dogma entre os militares.

O PT é visto como um partido de ideologia marxista, apesar de Lula ter feito um governo muito longe disso, que economicamente foi mais próximo de correntes do pensamento liberal. Mas incomodam, por exemplo, as relações entre o partido e organizações como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ou o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que os militares identificam como braços da esquerda radical.

No ideário, caberia às Forças Armadas evitar a transformação do Brasil em um regime similar ao da Venezuela, com todas as mazelas vividas pela nação vizinha, como focos de fome e desabastecimento generalizado de alimentos e remédios. Ninguém analisa a dependência extrema do governo venezuelano ao petróleo, quase que único produto de exportação do país.

Legalismo e contatos com o Judiciário

Apesar disso, a nova liderança militar é essencialmente legalista e respeita os limites impostos pela Constituição. Os laços de lealdade da tropa com os três comandantes militares também são fortes, o que reduz os riscos de uma aventura.

Na véspera do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Lula, o comandante do Exército, general-de-exército Eduardo Villas Bôas, soltou dois tuítes: no primeiro, que assinalava a posição oficial da força, destacou o respeito às instituições; no segundo, jogou para a torcida, o público interno, essencialmente antipetista, ao afirmar que a instituição não aceita a impunidade nem a corrupção.

O Alto Comando do Exército agrupa 16 generais-de-exército, o posto mais alto da carreira. Segundo oficiais da ativa, o general Villas Bôas instituiu uma rotina semanal: compartilhar e analisar os dados obtidos pela inteligência da força com a cúpula do Exército em Brasília e, por meio de teleconferência, com os comandantes de área. Nestas reuniões forjou-se um consenso de que uma ação só se justificaria em um quadro de completa falência das instituições nacionais.

Além disso, as Forças Armadas oferecem a garantia de independência do Judiciário por meio de contatos diretos com autoridades que atuam de maneira direta na Operação Lava Jato, incluindo o relator no STF, ministro Edson Fachin, e a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia. Oficiais generais também costumam visitar o juiz Sérgio Moro e os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Apesar dessa ligação, existe o respeito à legalidade e à ordem constitucional. Há um consenso de que os militares pagaram um preço alto pelo regime militar. São esses os limites que impedem uma pressão maior contra o Partido dos Trabalhadores e os movimentos sociais.

A verdade é que, enquanto não houver uma mudança radical na formação de oficiais e subalternos, continuará a desconfiança das Forças Armadas em relação aos partidos de esquerda. Ela também atinge um segmento importante da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) que, até hoje, prioriza a vigilância interna, a exemplo do que ocorria nos tempos do velho SNI criado pelo regime militar. São resquícios de 21 anos de governo autoritário que se recusam a morrer. Infelizmente.

Pedro Paulo Rezende é jornalista especializado na área de defesa. Em mais de 30 anos de atuação profissional, foi o correspondente brasileiro de uma das principais publicações do mundo nessa área, a James Defense Weekly, e trabalhou nos jornais O Globo e Correio Braziliense

* Texto originalmente publicado no Congresso em Foco

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domingo - 15/04/2018 - 08:08h

Eleições 2018 – uma necessidade à retomada da paz social

Por Gutemberg Dias

A prisão do maior líder político que o Brasil já teve, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deixa um vazio numa grande parte da sociedade. Um vazio que vem com o sentimento de que a justiça não é cega o suficiente e que nossa Constituição Federal já não dá guarida ao bom direito. É bom lembrar que talvez não seja Ela o problema, mas alguns que se dizem seus guardiões que a rasgam sem pudor.

Desde muito pequeno aprendi que o poder judiciário era o poder da mediação e seus posicionamentos eram balizados pelas regras gerais da Carta Magna do país. Parece que nos últimos anos tudo isso mudou. A mídia, o sentimento do povo e até alguns generais, raivosos, diga-se de passagem, passaram a melindrar o poder que deveria ser o mediador da sociedade e deveria ser imune as interferências externas.

Hoje, temos um Brasil extremamente dividido e sem nenhuma perspectiva de reconciliação. Os caminhos trilhados pelo poder judiciário, em parte, tem um papel muito grande nessa dicotomia entre a esquerda e a direita nessa quadra política que vivemos. O judiciário não foi grande o suficiente para ser o fiel da balança. Basta ver o posicionamento do STF quando do impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff e na questão da prisão em segunda instância.

Não há saída do Brasil que não seja por eleições diretas. É preciso que o poder executivo retome o seu protagonismo no cenário nacional e dê limites aos aparelhos do estado como o MPF e Polícia Federal sem retirar deles a autonomia e suas funções de estado outorgada pela Constituição Federal.

Hoje as corporações tomam contam do Estado brasileiro como se elas fossem o próprio Estado. Isso só ocorreu devido o executivo não ter tido o pulso forte de impor seu papel perante essas corporações, passando de controlador a controlado.

O reequilíbrio entre os poderes no Brasil de hoje passa, indubitavelmente,  pela eleição de um novo presidente que tenha o apoio do povo e a coragem de fazer o enfrentamento com essas corporações e, também, com a grande mídia capitaneada pelos oligopólios midiáticos. Só assim, com um executivo forte é que poderemos pensar numa retomada da estabilidade política e econômica do Brasil.

Me preocupa os caminhos que o atual presidente vem trilhando. Usa encontro com empresário para dizer que o modelo da centralização de poder foi salutar ao país e cita o período do Estado Novo e da ditatura militar. Abre espaço num governo civil para que os militares indiquem nomes para compor a staff administrativa e não se posiciona quando generais vão a público intimidar um dos poderes da República, num claro movimento de alinhamento de interesses mútuos.

Por isso, temos que ficar de olhos bem abertos quanto a possibilidade de termos eleições em 2018. Tenho minhas dúvidas se elas ocorreram. O presidente em conluio com parte do generalato poderá suspender as eleições alegando Estado de Defesa (Art. 136, CF) e quiçá evoluir para Estado de Sítio (Art. 137, CF), com base em alegações da ordem pública ou a paz social estarem ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional. Vale destacar que esse discurso da instabilidade institucional hora ou outra entra nos debates da grande mídia. Seria um prenúncio? O Supremo Tribunal Federal (STF) terá que papel num cenário assim?

Sendo assim, temos que manter a serenidade e lutar pela manutenção da eleições de 2018. A chama democrática que ainda está viva nesse país é exatamente a eleição livre onde o povo terá a condição de impor sua vontade frente os arroubos das representações que ocupam as instituições brasileiras.

Até outubro teremos muitos desdobramentos jurídicos e políticos que irão mexer com a sociedade e, também, com os rumos que o Brasil seguirá. Como disse antes, é preciso muita serenidade do povo para poder discernir as manobras que estão sendo feitas para manutenção das forças que hoje controlam o país.

A luta não é só contra a corrupção, a luta é essencialmente contra o desmonte do Estado Democrático de Direito que tanto lutamos para que retornasse a nossa sociedade e hoje volta a ser atingido frontalmente.

Por isso, eleições livres em 2018!

Gutemberg Dias é professor da Uern, graduado em Geografia, mestre em Ciências Naturais e empresário

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domingo - 15/04/2018 - 07:42h

Caminhos para construção de casas populares

Por Josivan Barbosa

A captação de recursos para a construção de novos conjuntos residenciais em Mossoró está em hibernação há algum tempo. Depois do financiamento para o Maria Odete, localizado após o Campus Central da UERN, não se tem notícias de dinheiro novo.

Diante da dificuldade da captação de recursos juntos ao FI-FGTS e a outros programas do Governo Federal, a Prefeitura de Mossoró poderia fazer a tentativa de uma PPP em habitação e construir, pelo menos, 3000 residências para as classes menos favorecidas.

Modelo de PPP em habitação

Uma Parceria Público-Privada (PPP) da habitação tem potencial para atrair o interesse de fundos estrangeiros e nacionais, em um modelo de parcerias com construtoras locais para a realização das obras. E também de grandes incorporadoras especializadas na baixa renda.

O formato de PPP seria prevê que a prefeitura ceda os terrenos e a iniciativa privada assuma a responsabilidade pela construção dos empreendimentos, da infraestrutura pública e de equipamentos públicos, além da prestação de serviços. A licitação seria vencida por quem solicitar a menor contrapartida do município. Quanto mais infraestrutura um terreno tem, maior seu valor e menor a contrapartida a ser paga. A atratividade seria em função da infraestrutura e localização.

A licitação poderia incluir unidades de habitação de interesse social 1 (HSI 1), destinadas à população com renda de até três salários mínimos; HIS 2, oferecidas para quem tem renda de três a seis salários mínimos; e habitação de mercado popular (HMP), para a fatia com renda de seis a dez salários mínimos.

Recursos para a PPP

A concessionária vencedora do processo licitatório da PPP fica responsável por buscar um agente financeiro para oferecer crédito ao projeto. A Caixa Econômica Federal está avaliando ter linha específica de projetos para PPPs. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Caixa informou que estuda a ampliação de seu portfólio de produtos e serviços, com a criação de linhas de financiamento específicas para atender às necessidades dos entes públicos e privados organizados em projetos de PPPs.

Lotes de terrenos em Mossoró para uma PPP

As melhores áreas de terrenos para uma PPP em habitação estão situadas no início da BR 110 (trecho Mossoró – Upanema), trecho da BR 405 entre a sede do município e o distrito de Jucuri e o trecho da RN 015 (Mossoró-Baraúna) nas proximidades das comunidades de Barrinha e Riacho Grande. A prefeitura já possui uma excelente área ao lado da BR 110 que poderia servir como um lote inicial para uma PPP em habitação. As áreas alternativas (estrada de Baraúna e na BR 405) poderiam ser adquiridas pela PMM a preços bem favoráveis.

Uma cidade pequena com uma empresa grande

A CBL Alimentos, maior empresa de lácteos do Nordeste e dona da marca Betânia, fará um aporte de R$ 20 milhões em 2018. A empresa vai duplicar a capacidade da fábrica de Morada Nova (CE) onde produz iogurte e leite longa vida. Parte dos recusos também será destinada a uma nova linha de produtos e à atualização de outras unidades da empresa em Pernambuco e Sergipe.

A empresa está lançando um novo posicionamento no mercado, passando a se chamar Betânia Lácteos, o que valoriza ainda mais a cadeia produtiva de leite do Nordeste. Esta mudança está em sintonia com a entrada no capital da empresa do fundo de private equity americano Arlon.

A unidade de Morada Nova passará a ter a capacidade de produção de 600 mil litros de leite longa vida por dia e de 5 mil toneladas de iogurte por mês. Atualmente a Betânia capta 700 mil litros de leite por dia em 130 municípios do Ceará, Pernambuco, Sergipe, Paraíba e Bahia.

Sal

Conversamos durante a semana com um dos mais experientes gestores da indústria do sal na região da Costa Branca. Ele nos adiantou que no momento há muitas especulações sobre a melhoria no preço do sal. Na avaliação do gestor o volume de chuvas está dentro do inverno considerado normal, com precipitação em Areia Branca na faixa de 500 mm até o momento. Além disso, ele considera que a maioria das empresas do setor está com grande estoque e isto pode ser um fator que retardará a recuperação dos preços no mercado. Vamos acompanhar o desenvolvimento do setor e voltaremos ao assunto nas próximas semanas.

Mais um projeto para dificultar a vida do cidadão comum

O setor financeiro, empresas de telefonia e distribuidoras de energia acompanham com apreensão a tramitação do projeto de lei da Câmara número 1 de 2018, que aumenta a remuneração de correspondentes bancários por boletos recebidos e outros serviços prestados. O projeto pode inviabilizar o funcionamento de cerca de 80% desses postos de atendimento bancário, prejudicando milhões de pessoas e afetando o pagamento de benefícios sociais, como Bolsa Família e aposentadorias.

Direito ao esquecimento

Os políticos citados na Lava-Jato planejam ir aos tribunais pelo direito de serem esquecidos. Eles desejam a exclusão de conteúdo das buscas do Google. Um dos motivos seria a proximidade da campanha eleitoral.

O buscador registrou, desde 2009, quase seis mil pedidos de remoção de conteúdo da página no Brasil – envolvendo mais de 64 mil itens. A maioria dos interessados em excluir as informações justificou o pedido com base no direito à privacidade e à segurança.

Comitê da Bacia do Rio Apodi-Mossoró

Está agenda a 20ª Reunião Ordinária do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró para o dia 20 de abril de 2018, às 10:00 horas, no Auditório Municipal do município de José da Penha/RN. A Pauta será a seguinte: 1. Aprovação da Ata da 19ª Reunião Ordinária; 2. Aprovação do Relatório Anual de 2017; 3. Planejamento de 2018 – PROCOMITÊS; 4. Indicação de membros, titular e suplente, ao CONERH; 5. Situação de infraestrutura de armazenamento e distribuição de água na bacia hidrográfica do rio Apodi-Mossoró; 6. Autodiagnostico municipal sobre recursos hídricos.

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA)

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domingo - 15/04/2018 - 06:56h

A omissão de Temer

Por Paulo Linhares

O julgamento de habeas corpus impetrado em favor do ex-presidente Lula, denegado  pelo placar mínimo de um voto, propiciou a prisão do líder petista precedida de uma tensa permanência deste, por dois dias, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista onde, aliás, o começo desse que tem sido um dos mais relevantes fenômenos políticos da história republicana, que foi a criação do Partido dos Trabalhadores e a ascensão política de um torneiro mecânico que terminou eleito presidente da República e, neste momento, ocupa uma pequena cela de 15 metros quadrados em cumprimento de pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Esse episódio que vai da decisão do STF e consequente prisão de Lula produziu, no Brasil e alhures, uma montanha de artigos e reportagens com os mais díspares e variados enfoques, numa explosão de paixões e ressentimentos. Enfim, para o bem ou para o mal  tudo foi dito e escrito, de reles desaforos e xingamentos vulgares a belas peças literárias.

No entanto, em toda essa torrente de opiniões que tem passado através dos diversos espaços midiáticos, sejam veículos da imprensa tradicional ou nas redes sociais, algo estranhamente não mereceu maior atenção: o efetivo papel de presidente Michel Temer na decisão do STF que selou, ao menos por enquanto, a sorte do presidente Lula, negando a habeas corpus preventivo que evitaria a prisão deste, cuja condenação penal fora mantida por órgão judicial de segundo grau.

Ora, a lógica mais elementar mandaria  que Temer lançasse mão de sua influência – talvez restrita a apenas um dos ministros da Corte, Alexandre de Morais, ex-auxiliar por ele nomeado, porém, que seria suficiente para concessão da ordem – não propriamente em favor de Lula, mas, para consolidar, na Corte Suprema, a jurisprudência que reconhece o aprisionamento de pessoa após condenação penal mantida na segunda instância como franca agressão ao princípio da presunção da inocência expressamente previsto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, pelo qual “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória“.

Ressalte-se que, se não existisse tal princípio chantado na Constituição da República, ainda assim o Brasil deveria observar a regra de que a prisão de uma pessoa somente deve ocorrer com o chamado trânsito em julgado das sentenças penais condenatórias, ou seja,  quando esgotadas todas as possibilidade de defesa, inclusive, aquelas veiculadas via recursal. E por quê?

Porque é signatário de dois importantes pactos multilaterais, cujas disposições por isso, fazem parte da ordem constitucional, por força dos parágrafos 2° e 3° do artigo 5° da Constituição Federal: A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, artigo XI,1 (“Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa”); e a Convenção Americana Sobre os Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San José da Costa Rica, artigo 8º, 2, (“Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa”). Simples assim.

O dr. Temer fez de conta que nada tinha a ver com a decisão do STF no caso Lula. Ora, todos os seus amigos mais próximos ou estão presos (preventivamente) ou respondem a processos por corrupção e outros crimes conexos, ademais de constituírem aquilo que a crônica política e policial chama de “quadrilhão do Temer”. Ele próprio figura em vários inquéritos que, por força do seu cargo de presidente, estão paralisados à míngua de autorização da Câmara dos Deputados, porém, terão prosseguimento a partir de janeiro de 2018 quando, atida evidência, deixará de ser inquilino do Palácio do Planalto.

Assim, a despeito de ser um experiente e atilado animal político, Michel Temer parece não perceber que inelutavelmente é vítima do tal “efeito Orloff”: ele poderá ser Lula a partir de janeiro de 2018. Isto será a realização daquele vaticínio popular que se traduz “na volta do ‘cipó’ de aroeira no lombo de quem mandou bater”, ou deixou que batessem.

Isto sem levar em conta de que grande parte da bandalheira que grassou nos governos petistas de Lula e Dilma pode ser colocada na conta de Temer e seus correligionários peemedebistas, estes que sempre ficaram com boa parte da pilhagem dos dinheiros públicos empreendida, nas últimas décadas, por políticos, empresários e altos executivos de empresas estatais, e que resultou nessa ‘lavagem a jato’ a qual, sob o pretexto de combater a corrupção, empurra o Brasil ladeira abaixo no rumo do retrocesso político-institucional em que direitos e garantias fundamentais do cidadão, de berço constitucional, passam a ser olimpicamente desrespeitados.

No mínimo, deveria desejar melhor sorte ao líder petista, por um gesto de solidariedade daqueles que até bandidos e mafiosos são capazes de expressar. De lembrar que, aos omissos, o poeta Dante reservou os lugares mais quentes do Inferno.

Também, não deve ser olvidada, quanto aos que se omitem, aos que vestem a capa da indiferença, aquela severa advertência contida numa das célebres passagens do Apocalipse de São João: “Eu conheço as tuas ações e as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera que foras um ou outro, frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és frio nem quente, te vomitarei da Minha boca!… sê pois zeloso e arrepende-te!” (Apocalipse 3:15,16,19).

Indiferente, omisso, nem frio nem quente, o morno Temer logo será vomitado da boca do poder e o cutelo do ímpio Barroso irá ao seu encontro, mas, essa será outra história.

Paulo Linhares é professor e advogado

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sábado - 14/04/2018 - 23:50h

Pensando bem…

“A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.”

Barão de Montesquieu

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sábado - 14/04/2018 - 19:38h
Força política

PP, um partido mais que popular

Como o senador Ciro Nogueira, do Piauí, transformou o PP em um dos maiores partidos da Câmara

Da Revista Época

Em abril de 2016, na semana em que o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi pautado para a votação na Câmara, a petista tentou uma cartada final. Chamou ao Palácio da Alvorada o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, do Piauí, seu aliado, para uma negociação definitiva. Nas cordas, Dilma foi direta: “Posso contar com você?”.

Ciro Nogueira tem perfil discreto e joga com muita habilidade nos bastidores da política nacional (Foto: Época)

Nogueira não titubeou: “Pode contar comigo, mas não posso perder. Se for para ganhar, minha preferência é ficar com a senhora. Mas meu partido tem de ficar do lado vencedor. Se conseguir uma nota conjunta do PSD do Gilberto Kassab e do PR do Valdemar Costa Neto, eu assino”, respondeu.

O documento nunca foi produzido. Menos de 48 horas depois, o PP, enquanto consumava uma negociação com Michel Temer em que levou os ministérios da Saúde (orçamento de R$ 130,8 bilhões), Agricultura (R$ 11,4 bilhões) e a Caixa Econômica Federal (R$ 82,1 bilhões, apenas em crédito habitacional para 2018), abandonou o governo Dilma, onde comandava o Ministério da Integração Nacional (orçamento de R$ 6,6 bilhões). Sua bancada fechou questão a favor do afastamento da presidente.

Crescimento

A movimentação do partido, que tinha então 45 deputados em exercício, quase 10% da Câmara, mudou o status do processo de impeachment de possibilidade para fato consumado. No final, o PP entregou 38 votos contra Dilma.

O episódio mostra o estilo ultrapragmático de Nogueira e de seu partido: eles nunca entram numa barganha para perder. Descendente direto da Arena, o PP, que deve mudar o nome em breve para “Progressistas”, entrou com tudo para vencer na janela partidária — como os políticos batizaram o período de 30 dias, previsto em lei, em que podem trocar de legenda sem correr o risco de perder o mandato por infidelidade partidária.

Ao final do troca-troca, encerrado na sexta-feira 6 de abril, o PP ficou entre os três maiores partidos da Câmara. Segundo as informações disponíveis até o fechamento desta edição, estava atrás do PT e disputava o 2º lugar com o MDB, desbancando partidos tradicionais como o PSDB. A legenda, segundo Nogueira, chegou a 54 deputados.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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sábado - 14/04/2018 - 18:31h
Diário Oficial

Uern convoca aprovados em concurso público

A Universidade do Estado do RN (UERN) publica hoje (sábado, 14) no Diário Oficial do Estado (DOE), a Portaria nº  0867/2018 – GP/, que dispõe sobre a convocação e nomeação de candidatos aprovados no Concurso Público para provimento de cargos de agente técnico administrativo e técnico de nível superior da instituição.

Veja AQUI a relação dos convocados, documentos a serem apresentados e exames a serem feitos.

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sábado - 14/04/2018 - 18:02h
Armazém Chaplin

Domingo é dia da “3ª Feira da Gentileza” em Mossoró

“Tudo pronto, freezer abastecido, feira feita, vinis, cds, VHS e fitas-cassetes selecionadas, antiguidades escolhidas, músico contratado, quadros perfilados, canecas impressas e o coração transbordando de alegria e de amor para recebê-los. Venha ser feliz !!!”

A mensagem é de Ricardo Lopes, comandante-em-chefe do “Armazém Chaplin” em Mossoró.

Neste domingo (15), entre 16 e 21h, haverá a 3ª Feira da Gentileza, com música ao vigo sob a batuta de Edmilson Nascimento.

Vamos.

O Armazém Chaplin fica localizado à Avenida João da Escóssia, 1288, Nova Betânia.

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sábado - 14/04/2018 - 17:18h
Isolda Dantas

Muito longe de Mossoró

A presidente do PT mossoroense, vereadora Isolda Dantas, priorizou evento no campus da Universidade Federal do RN (UFRN) neste sábado (14), em Currais Novos, em vez de programação da senadora e governadorável Fátima Bezerra (PT) em Mossoró (veja AQUI).

Isolda participou de evento com estudantes universitários em Currais Novos (Foto: Web)

Sua ausência foi anotada.

A propósito, ela é pré-candidata a deputado estadual este ano.

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sábado - 14/04/2018 - 09:21h
Mossoró

Caminhada de Santo Expedito chega à sua 14ª edição

A 14ª Caminhada de Santo Expedito acontecerá a partir da meia-noite deste sábado (14). Começará na Praça do Rotary, como sempre ocorre, no bairro Nova Betânia em Mossoró.

A iniciativa organizada por um grupo de devotos anualmente tem aumento no número de participantes. Cumprirá trajeto de 21 quilômetros, sendo concluída com uma missa na capela da comunidade rural de Vertentes em Baraúna, às 7h30.

Quer participar? Veja o que é preciso:

1. Vá a praça do Rotary à meia-noite de hoje usando roupas leves e em espírito de oração. Basta isso!

2. São 21 km e haverá carros de apoio, ambulância, segurança e alimentação específica para os caminhantes.

3. Haverá também ônibus para o retorno a Mossoró.

4. Você não pagará nada por isso!

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sábado - 14/04/2018 - 08:56h
Domingo (15)

Tênis de Mesa terá II Rodada do Rating Mossoroense

Carecão vai abrigar evento (Foto: divulgação)

A II Rodada do Rating Mossoroense de Tênis de Mesa 2018 acontecerá nesse domingo (15), a partir das 8h30. Será no Ginásio Padre Sátiro Cavalcante Dantas (O “Carecão”), do Colégio Diocesano Santa Luzia (CDSL).

Reunirá reunindo atletas da cidade e região. A competição faz parte do calendário local do esporte, que terá mais quatro etapas ao longo do ano – conforme prevê o professor Mário Paz, responsável pela organização do campeonato.

Ao todo, são esperados cerca de 30 atletas participantes, que serão distribuídos em três categorias por nível técnico (rating A, B e C). A competição valerá pontos para o ranking da cidade e contará com premiação em medalha e em dinheiro.

Interessados em participar do torneio devem fazer sua inscrição no valor de R$ 10 no dia e local do evento. Será possível fazer o pagamento da inscrição com cartão de crédito ou débito.

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sábado - 14/04/2018 - 08:22h
Cândidus

Sabadão tem boa música com Flávio José e Forró dos 3

Hoje (sábado, 14), é dia de Flávio José no Cândidus Restaurante em Mossoró.

Por lá, também, Forró dos 3 a partir das 18h30.

A boa música nordestina (ufa!) tem lugar no sabadão mossoroense.

Mais informações e senhas: (084)9 8108-4800.

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sexta-feira - 13/04/2018 - 23:58h

Pensando bem…

“Não te gabes de ser adorado por uma mulher que se adora muito”.

Pitágoras

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sexta-feira - 13/04/2018 - 22:30h
Neste sábado

Fátima, Mineiro e Zenaide cumprem agenda em Mossoró

A senadora e pré-candidata ao governo Fátima Bezerra (PT) e o deputado estadual e pré-candidato a deputado federal Fernando Mineiro (PT) vão cumprir agenda política conjunta nessa sábado (14) em Mossoró.

Com eles estará a deputada federal e pré-candidata ao Senado, Zenaide Maia (PHS).

Eles participam de Plenária no Hotel VillaOeste às 9h, quando será lançada a pré-candidatura a deputado estadual do professor Assis Filho.

Evento também servirá como ato de apoio ao ex-presidente Lula da Silva (PT). Outros pré-candidatos, lideranças sindicais e representantes de movimentos sociais também estarão no evento.

Às 10h30, eles e outros nomes do PT estarão no Sindicato da Lavoura, para outros compromissos políticos.

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sexta-feira - 13/04/2018 - 17:30h
Prefeitura de Mossoró

MP dá prazo para exoneração de ‘um caso’ de nepotismo

Do Agora RN (Ciro Marques)

O Ministério Público do Rio Grande do Norte deu prazo de cinco dias para a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP), exonerar a Secretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Magali Nogueira Delfino, ou o sobrinho dele, Rodrigo Nogueira Delfino, que é cargo comissionado de diretor de unidade. A recomendação do MP, assinada pela promotora de Justiça, Micaele Fortes Caddah, a situação na Prefeitura de Mossoró representa “clara afronta à Súmula Vinculante número 13, do Supremo Tribunal Federal, que trata sobre nepotismo no serviço público.

Rosalba fez nomeações em 2017 (Foto: José Aldenir - Agora Imagens)

“De acordo com os autos do Inquérito Civil, a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) nomeou Rodrigo Nogueira Delfino, sobrinho da secretária municipal Magali Nogueira Delfino, para ocupar cargo em comissão de Diretor de Unidade, em clara afronta à Súmula Vinculante número 13 do STF”, afirmou a promotora na recomendação. Segundo ela, inclusive, o próprio Rodrigo Nogueira Delfino apresentou declaração de ausência de parentesco com qualquer ocupante de cargo de direção, chefia ou assessoramento.

“A ausência de subordinação entre os servidores comissionados Rodrigo Nogueira Delfino e Magali Nogueira Delfino afasta o nepotismo, contudo essa tese é incompatível com a redação da Súmula Vinculante do STF”, avaliou a promotora Micaele Fortes, acrescentando que, por isso, Rosalba deve exonerar um dos dois, devido ao parentesco de 3º grau entre eles.

E, apesar de ser uma recomendação, a promotora alerta: “o não acatamento implica na adoção, pelo Ministério Público, das medidas legais necessárias a fim de assegurar a sua implementação, inclusive por meio do ajuizamento da ação civil pública de responsabilização pela prática de ato de improbidade administrativa”.

Nota do Blog Carlos Santos – Ainda bem que só existe esse caso de nepotismo.

Ainda bem que não existe, também, qualquer caso de nepotismo cruzado. Ainda bem.

Kkkkkkkk!!!!

Leia também: Rosalba segue luta contra desemprego (em sua família) – 13 de fevereiro de 2017.

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sexta-feira - 13/04/2018 - 15:46h
Humor e realidade

Após “meme”, Betinha vira propaganda e poderá até viajar

Do Blog Carol Ribeiro

Aeroporto Dix-Sept Rosado liberado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), voos confirmados a partir do dia 13 de junho pela empresa Azul Linhas Aéreas, agora a torcida é para que finalmente o aeroporto de Mossoró, desativado há quase sete anos, decole.

E o melhor é que “Betinha”, a amiga da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), não vai mais esperar.

Famosa em Mossoró desde que Rosalba aproveitou a promessa de Robinson para tirar uma casquinha numa propaganda em janeiro de 2017, Betinha virou meme (peça de humor na internet) na boca dos mossoroenses (veja vídeo).

Como a promessa de Robinson finalmente foi cumprida, a agência de viagens Voo Viajar aproveitou a deixa e lembrou da amiga de Rosalba, que agora vai poder voar entre Mossoró e Recife. Amém!

Em material de divulgação sobre voos, a empresa destacada o mico no título: “Betinha já não aguentava mais esperar”.

Leia também: ‘Teatro do absurdo’ mistura Rosalba com Robinson e “Salomé”.

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sexta-feira - 13/04/2018 - 13:00h
No RN

Lula é ‘homenageado’ como “Bandido do Povo”

O ex-candidato a deputado federal caicoense Cicero do Vale da Silva, o “Cição Bandido”, resolveu embarcar na onda de homenagens e solidariedade ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).

Viação: homenagem (Foto: Web)

Também adotou o sobrenome Lula.

Agora passa a se chamar “Cição Lula Bandido do Povo”.

Quem passa a informação é o Blog do Luciano Vale.

Ano passado, Cição Bandido tentou ”presentear” o presidente Michel Temer (MDB) com uma cabeça de vaca. Mas Correios barraram a encomenda.

Nota do Blog – Suspeito que o ex-presidente preso em Curitiba-PR não vai gostar da generosidade de Cição.

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  • San Valle Rodape GIF
sexta-feira - 13/04/2018 - 09:50h
Política

Partido Progressista cresce mesmo com estigma da corrupção

Do Blog do Tio Colorau

O Partido Progressista (PP), partido com mais parlamentares denunciados na Operação lava-Jato, foi o que conseguiu mais deputados na janela partidária, pulando de 38 para 54 representantes na Câmara Federal.

Com este número ultrapassou o PSDB e o PMDB, tornando-se a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, atrás apenas do PT.

Vê-se que nossos representantes estão pouco se lixando pra essas questões de corrupção.

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sexta-feira - 13/04/2018 - 08:40h
New ID

Banda de metal cristão procura o seu “quarto elemento”

Músico mossoroense Leandro Vieira concorre para ser o novo vocalista de grupo musical de rock

O mossoroense Leandro Vieira está na corrida para compor a New ID, banda de metal cristão. O grupo procura um novo vocalista através de concurso denominado de “O quarto elemento”. Leandro é um dos 13 concorrentes.

Leandro Vieira já tem firma trajetória musical (Foto: Zendem)

A banda tem atualmente na linha de frente o vocalista/baixista Júlio de Castro. Quem será o novo vocalista? Pode ser Leandro.

Segundo Júlio de Castro, chegou o tempo de se dedicar mais ao baixo. A Banda New ID quer uma voz que se encaixe com o perfil musical da banda, que conta ainda com Teo Dornelas (um dos maiores guitarristas da cena gospel) e o versátil ex-baterista da banda Oficina G3, Alexandre Aposan.

Leandro Vieira é cantor e compositor cristão, apaixonado por rock desde criança. Sofre influência de grandes cantores e bandas nacionais e internacionais.

Final em São Paulo

Começou a cantar aos 12 anos na Igreja Adventista, aos 13 estava no tradicional Coral Carcará de Mossoró e com 14 soltava a voz na igreja da Assembleia de Deus.

Com 15 anos de idade fundou a banda “Código Supremo”, que por 6 anos cantou em quase todas as cidades do RN. Membro e Minis de Louvor na Igreja Batista Memorial, lançou em 2016 o projeto “Musicalidade na Igreja”, desenvolvendo aulas com instrumentos para crianças e adultos.

Entre 15 e 19 em no Family Mob Studio, em São Paulo-SP, haverá a última etapa do certame “O quarto elemento”.

Acompanhe trajetória musical de Leandro Vieira em seu Intagram (veja AQUI).

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sexta-feira - 13/04/2018 - 05:38h
Livro

“Machado de Assis” sob a ótica de Ivan Maciel de Andrade

Maciel: machadianas (Foto: Arquivo)

Articulista aos sábados do jornal Tribuna do Norte, o professor aposentado de Direito da Universidade Federal do RN (UFRN) e procurador de Justiça, Ivan Maciel de Andrade, 80, vai lançar o livro “Machado que eu li”.

Será na próxima quinta-feira (19), em Natal, às 18h.

O lançamento ocorrerá na sede da Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANL), da qual ele faz parte ocupando a cadeira 17, que pertenceu ao ex-governador Aluízio Alves.

O livro nasceu de sua produção de mais de 700 artigos publicados no jornal Tribuna do Norte, dos quais um pedaço significativo falou da obra de Machado de Assis, considerado o “Patrono das Letras” e que ele reúne agora em livro, por insistência de amigos.

A obra Machado que eu Li – Editora Caravela Selo Cultural – contém 110 artigos e, segundo o autor, é um livro que “foge dos jargões acadêmicos”. Portanto, pode e deve ser lido por qualquer pessoa que tenha interesse em literatura.

“Esse livro aproxima Machado do leitor”, diz ele.

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sexta-feira - 13/04/2018 - 04:10h
Hoje

Missa de 7º Dia de Diêgo Áxel Freire Nogueira

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